Maputo, 23 Nov
(AIM) - A Renamo, o maior partido de oposição em Moçambique e antigo movimento
rebelde, anunciou hoje, em Maputo, que não tenciona participar na sessão de
diálogo agendada pelo governo para a segunda-feira próxima, alegando que ainda
aguarda pela resposta sobre a sua exigência para a presença de observadores
nacionais e internacionais.
Porque assim poderemos dar continuidade ao nosso trabalho em virtude de termos verificado que as 24 rondas havidas não tiveram nenhum avanço e que já é tempo de considerarmos a presença de outros cérebros para nos ajudarem nestas negociações que estamos a ter com o Governo, disse o porta-voz da Renamo, Fernando Mazanga, em conferência de imprensa.
Na ocasião, Mazanga disse que o diálogo em curso foi uma iniciativa da Renamo para resolver as diferenças com o governo sobre a condução da democracia e das liberdades dos cidadãos em Moçambique.
O Governo considerou a presença destes (observadores) como desnecessária, alegadamente porque existe capacidade de tratar os assuntos apresentados pela Renamo sem necessidade de ter outros intervenientes, disse, acrescentando a verdade é que o processo vem se arrastando sem que se consiga algum avanço.
Mazanga deplorou o facto de o Governo estar disponível apenas para avaliar os mecanismos para a participação dos observadores nacionais, omitindo a presença de mediadores e observadores internacionais.
Com isso, segundo o porta-voz da Renamo, o Governo mostra a sua falta de vontade para o avanço do diálogo, não obstante o seu partido ter endereçado um ofício ao Governo moçambicano a 22 de Novembro do corrente ano condicionado a sua disponibilidade de prosseguir com o diálogo a presença de mediadores e observadores nacionais e internacionais.
No mesmo dia, o Governo respondeu que estava disponível para avaliar os mecanismos para a participação de observadores nacionais. Portanto, ainda não respondeu a nossa colocação, afirmou.
Mazanga aproveitou a oportunidade para comentar sobre a existência de uma outra delegação do Governo para discutir questões de defesa e segurança com a sua contraparte da Renamo.
O porta-voz da Renamo fez questão de vincar que o seu partido possui apenas uma delegação, que inclui especialistas em matérias de defesa e segurança para assessorar o grupo do diálogo.
Daqui se pode concluir que a Renamo não separa a delegação e também continua a espera do Governo para a presença de mediadores e observadores nacionais e internacionais, disse, para de seguida acrescentar que enquanto o Governo avalia os mecanismos de participação dos observadores nacionais, a Renamo e os moçambicanos vão continuar num clima de suspense.
Porque assim poderemos dar continuidade ao nosso trabalho em virtude de termos verificado que as 24 rondas havidas não tiveram nenhum avanço e que já é tempo de considerarmos a presença de outros cérebros para nos ajudarem nestas negociações que estamos a ter com o Governo, disse o porta-voz da Renamo, Fernando Mazanga, em conferência de imprensa.
Na ocasião, Mazanga disse que o diálogo em curso foi uma iniciativa da Renamo para resolver as diferenças com o governo sobre a condução da democracia e das liberdades dos cidadãos em Moçambique.
O Governo considerou a presença destes (observadores) como desnecessária, alegadamente porque existe capacidade de tratar os assuntos apresentados pela Renamo sem necessidade de ter outros intervenientes, disse, acrescentando a verdade é que o processo vem se arrastando sem que se consiga algum avanço.
Mazanga deplorou o facto de o Governo estar disponível apenas para avaliar os mecanismos para a participação dos observadores nacionais, omitindo a presença de mediadores e observadores internacionais.
Com isso, segundo o porta-voz da Renamo, o Governo mostra a sua falta de vontade para o avanço do diálogo, não obstante o seu partido ter endereçado um ofício ao Governo moçambicano a 22 de Novembro do corrente ano condicionado a sua disponibilidade de prosseguir com o diálogo a presença de mediadores e observadores nacionais e internacionais.
No mesmo dia, o Governo respondeu que estava disponível para avaliar os mecanismos para a participação de observadores nacionais. Portanto, ainda não respondeu a nossa colocação, afirmou.
Mazanga aproveitou a oportunidade para comentar sobre a existência de uma outra delegação do Governo para discutir questões de defesa e segurança com a sua contraparte da Renamo.
O porta-voz da Renamo fez questão de vincar que o seu partido possui apenas uma delegação, que inclui especialistas em matérias de defesa e segurança para assessorar o grupo do diálogo.
Daqui se pode concluir que a Renamo não separa a delegação e também continua a espera do Governo para a presença de mediadores e observadores nacionais e internacionais, disse, para de seguida acrescentar que enquanto o Governo avalia os mecanismos de participação dos observadores nacionais, a Renamo e os moçambicanos vão continuar num clima de suspense.
(AIM) Anacleto Mercedes (ALM)/SG
Na foto: Fernando
Mazanga porta-voz da renamo, fala a comunicacao social sobre a nao comparencia
deste partido a sessao do dialogo com o Governo agendado para a proxima segunda-feira em Maputo. Foto de Ferhat Momade.
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