quinta-feira, 14 de novembro de 2013

PORTUGAL NÃO VIU UM TOSTÃO DA UE PARA AJUDAR DESEMPREGADOS

 


Comissário europeu do Emprego considera que o fundo provou ser um instrumento eficaz para ajudar as pessoas que perderam os postos de trabalho devido à crise, sobretudo entre grupos desfavorecidos e com poucas qualificações.
 
A União Europeia (UE) ajudou no ano passado cerca de 15.700 trabalhadores despedidos devido à crise económica, mas nenhum de Portugal.
 
Através do fundo de ajustamento à globalização, a UE investiu mais de 73 milhões de euros nestes casos em 2012, dinheiro que serviu para auxiliar trabalhadores em 11 Estados-membros: Áustria, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Irlanda, Itália, Holanda, Roménia, Espanha e Suécia.
 
Na apresentação dos números, o comissário europeu do Emprego disse esta quinta-feira que o fundo provou ser um instrumento eficaz para ajudar as pessoas que perderam os postos de trabalho, sobretudo entre grupos desfavorecidos e com poucas qualificações. Laszlo Andor congratulou-se pelo prolongamento do fundo de ajustamento à globalização até 2020, para continuar a ajudar os trabalhadores despedidos em resultado da crise económica.
 
O comissário adianta que o fundo europeu vai, a partir de agora, estar disponível para trabalhadores com contrato a termo, trabalhadores por conta própria e para regiões com uma taxa de desemprego jovem muito elevada.

Este instrumento comunitário arrancou em 2007. Até Agosto deste ano registaram-se 110 candidaturas de 20 Estados-membros, que solicitaram cerca de 471,2 milhões de euros para ajudar 100 mil trabalhadores.
 
Rádio Renascença
 
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