Comissário europeu
do Emprego considera que o fundo provou ser um instrumento eficaz para ajudar
as pessoas que perderam os postos de trabalho devido à crise, sobretudo entre
grupos desfavorecidos e com poucas qualificações.
A União Europeia
(UE) ajudou no ano passado cerca de 15.700 trabalhadores despedidos devido à
crise económica, mas nenhum de Portugal.
Através do fundo de
ajustamento à globalização, a UE investiu mais de 73 milhões de euros nestes
casos em 2012, dinheiro que serviu para auxiliar trabalhadores em 11
Estados-membros: Áustria, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Irlanda,
Itália, Holanda, Roménia, Espanha e Suécia.
Na apresentação dos
números, o comissário europeu do Emprego disse esta quinta-feira que o fundo
provou ser um instrumento eficaz para ajudar as pessoas que perderam os postos
de trabalho, sobretudo entre grupos desfavorecidos e com poucas qualificações.
Laszlo Andor congratulou-se pelo prolongamento do fundo de ajustamento à
globalização até 2020, para continuar a ajudar os trabalhadores despedidos em
resultado da crise económica.
O comissário
adianta que o fundo europeu vai, a partir de agora, estar disponível para
trabalhadores com contrato a termo, trabalhadores por conta própria e para
regiões com uma taxa de desemprego jovem muito elevada.
Este instrumento comunitário arrancou em 2007. Até Agosto deste ano registaram-se 110 candidaturas de 20 Estados-membros, que solicitaram cerca de 471,2 milhões de euros para ajudar 100 mil trabalhadores.
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