Viemos de longe,
dos tempos das trevas
quando era arredio o sol
e os monstros
disputavam o espaço
da vida!!!
Viemos de longe,
atravessámos rios,
florestas,
savanas imensas
e mares
que nunca quisemos navegar…
exilaram-nos
onde era mais doce
a cintura do açúcar
para que velhos rituais
mantivessem de pé
os moinhos de Quixote!
exilaram-nos agrilhoados
em ilhas longínquas,
onde se acoitavam
fantasmas e piratas,
mas também, quem diria,
os sonhos antigos…
Um dia houve,
em que um brado
pôs fim
às dores seculares
que atravessaram
os tempos…
Uma inaudita vontade
se levantou do chão
e houve
que semear luz
com amor perene
entre as trevas!
Confesso que estamos aqui,
onde foi erguida
esta bandeira
e sabemos
que os desvarios passados
não há que repetir!
Por isso ao olhar a luz
queremos repartir
pão, trabalho, amor,
e a dignidade da torrente
que transformou os escravos
em homens iguais!
dos tempos das trevas
quando era arredio o sol
e os monstros
disputavam o espaço
da vida!!!
Viemos de longe,
atravessámos rios,
florestas,
savanas imensas
e mares
que nunca quisemos navegar…
exilaram-nos
onde era mais doce
a cintura do açúcar
para que velhos rituais
mantivessem de pé
os moinhos de Quixote!
exilaram-nos agrilhoados
em ilhas longínquas,
onde se acoitavam
fantasmas e piratas,
mas também, quem diria,
os sonhos antigos…
Um dia houve,
em que um brado
pôs fim
às dores seculares
que atravessaram
os tempos…
Uma inaudita vontade
se levantou do chão
e houve
que semear luz
com amor perene
entre as trevas!
Confesso que estamos aqui,
onde foi erguida
esta bandeira
e sabemos
que os desvarios passados
não há que repetir!
Por isso ao olhar a luz
queremos repartir
pão, trabalho, amor,
e a dignidade da torrente
que transformou os escravos
em homens iguais!
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