Homens armados
voltaram a disparar sobre uma coluna de viaturas na região de Muxunguè, Sofala,
no centro de Moçambique, e feriram três militares, disseram à Lusa fontes
locais.
"Os confrontos
em Muxunguè continuaram hoje. Foram fortes e há três militares feridos. A
coluna da tarde não conseguiu sair" disse à Lusa José Luís, pároco de
Muxunguè.
O ataque, atribuído
a homens armados da Resistência Nacional de Moçambique (Renamo), maior partido
da oposição, visou a viatura militar que escoltava a coluna de carros entre
Save-Muxunguè.
"Deram entrada
três feridos do ataque de hoje" precisou Pedro Vidamao, diretor do
hospital rural de Muxunguè.
Este é o terceiro
ataque registado esta semana na região, entre Zove e o rio Ripembe, onde o
Exército tem uma posição.
Moçambique vive a
pior situação de tensão político-militar desde a assinatura do acordo geral de
paz, em 1992, assinado entre o Governo e a Renamo, pondo fim à guerra civil que
durou 16 anos.
Têm sido registados
vários ataques desde que o Exército ocupou a base da Renamo, onde vivia há um
ano o seu líder, Afonso Dhlakama, agora fugitivo.
As escoltas
militares de viaturas, ativadas pelo governo em abril, para garantir a
segurança de pessoas e bens não têm sido suficientes para travar os ataques
atribuídos a guerrilheiros da Renamo.
Lusa
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