Díli, 10 dez (Lusa)
- O prémio de Direitos Humanos "Sérgio Vieira de Mello", da
Presidência de Timor-Leste, foi hoje entregue a um jornalista, a um gestor de
um projeto e a uma organização não-governamental timorenses.
Segundo um
comunicado da presidência timorense, o painel de júris da Presidência da
República elegeu o jornalista José António Belo e Rosito da Silva Belo, bem
como a organização não-governamental Halibur Defisientes Matan Timor-Leste
(HMDTL).
José António Belo e
Rosito da Silva Belo foram vencedores na categoria Direitos Civis e Políticos.
"José António
Belo foi distinguido pelo trabalho que tem vindo a desenvolver no seu jornal -
Tempo Semanal - na área social, em especial na área dos direitos humanos,
enquanto Rosito da Silva Belo foi reconhecido pelo seu projeto intitulado
"Promove Diálogu Komunitária kona-ba Rai" (Promoção do Diálogo
Comunitário sobre Terras) ", refere o comunicado.
Na categoria de
Direitos Sociais, Económicos e Culturais, foi distinguida a organização
não-governamental Halibur Defisientes Matan Timor-Leste (HMDTL) com o projeto
"Promove Labarik no Feto Defisiénsia Matan Sira-nia Direitu"
(Promoção dos Direitos das Crianças e das Mulheres com Deficiência Visual).
O prémio
"Sérgio Vieira de Mello" tem como objetivo reconhecer cidadãos
nacionais e estrangeiros, organizações governamentais e não-governamentais, que
se destaquem na promoção, defesa e divulgação dos direitos humanos em
Timor-Leste.
O prémio foi criado
a 18 de março de 2009 pelo antigo chefe de Estado timorense José Ramos-Horta,
que também esteve presente na cerimónia de entrega dos prémios, que visa
igualmente assinalar o Dia dos Direitos Humanos, que hoje se celebra.
A iniciativa tem
também como objetivo reconhecer o trabalho realizado por Sérgio Vieira de Mello
enquanto chefe da Missão da ONU de Administração Transitória de Timor-Leste.
Sérgio Vieira de
Mello morreu a 19 de agosto de 2003 vítima de um atentado no Iraque.
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