Armando
Guebuza responsabiliza Afonso Dhlakama pela falta de um acordo final
Armando
Guebuza disse, em Chimoio, que o executivo continuará a pressionar o líder da
Renamo a regressar ao convívio familiar
Volvido
mais de um ano e após dezenas de rondas negociais, o consenso entre o governo e
a Renamo na mesa do diálogo, no Centro de Conferências Joaquim Chissano,
continua ainda longe de se alcançar. No último sábado, em conferência de
imprensa que marcou o fim da presidência aberta e inclusiva à província de
Manica, o Chefe do Estado disse ser complexo responder com precisão se o acordo
final entre as partes está para breve.
Aliás,
Armando Guebuza atira a responsabilidade de um acordo final a Afonso Dhlakama.
É que, no entender do Presidente da República, só o líder da “perdiz” é capaz
de dizer se está interessado em alcançar com urgência um entendimento com a
contraparte, visto que inúmeras vezes mudou de posicionamento, quando tudo
parecia estar a caminhar para o consenso.
Guebuza
vai mais longe e afirma ser preocupante a atitude da Renamo e do seu líder,
pois continuam a dizimar vidas de moçambicanos inocentes, que no seu dia-a-dia
lutam incansavelmente pelo seu bem-estar e desenvolvimento de Moçambique.
Numa
altura em que os ataques contra alvos civis e militares no troço Muxúnguè - rio
Save prosseguem, o Chefe do Estado diz que o executivo vai continuar a
pressionar o Presidente da Renamo, de modo a entender que precisa de sair das
matas e juntar-se ao convívio familiar.
“Continuaremos
a pressionar o senhor Dhlakama para se juntar à família, de modo a construirmos
um Moçambique melhor, em que o desenvolvimento e o bem-estar dos moçambicanos é
um enorme desafio para nós”, frisou o presidente da República.
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