Hong
Kong eleva alerta de gripe aviária após internamento de mulher em estado
crítico
Hong
Kong, China, 28 dez (Lusa) -- Hong Kong elevou hoje o nível de alerta de grive
das aves depois do internamento de uma mulher em estado crítico, anunciaram as
autoridades.
A
doente de 68 anos foi hospitalizada no Dia de Natal, duas semanas depois de ter
regressado da cidade chinesa de Shenzhen, no sul da China, onde tinha comido
carne de frango.
Dez
pessoas foram diagnosticadas em
Hong Kong como sendo portadoras do vírus H7N9, uma nova
estirpe da gripe aviária que matou mais de 170 pessoas desde que foi
identificada em 2013.
Três
dos dez infetados com o vírus H7N9 em Hong Kong morreram.
Segundo
as autoridades, todas os infetados contrariaram o vírus no interior da China.
Hong
Kong adotou um sistema de alerta para a gripe aviária, depois do surto em 2003
de SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave), que apresenta sintomas similares.
A
epidemia da SARS afetou 1.800 residentes na antiga colónia britânica, causando
299 mortos.
FV
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Ex-secretário
e empresário de Hong Kong transferidos hoje para a prisão
Hong
Kong, China, 27 dez (Lusa) -- O ex-secretário da Administração de Hong Kong
Rafael Hui e o magnata do imobiliário Thomas Kwok, condenados esta semana por
corrupção, foram hoje transferidos para a prisão de Stanley.
Rafael
Hui e Thomas Kuok foram presos na terça-feira, juntamente com outros dois
indivíduos, depois de terem sido condenados por corrupção. Os quatro saíram do
Centro Lai Chi Kok para a prisão de Stanley pelas 09:15 locais (01:15 em
Lisboa), em Hong Kong ,
noticia a Rádio e Televisão Pública de Hong KOng (RTHK).
O
antigo número dois do governo de Hong Kong foi condenado a sete anos e meio de
prisão por ter recebido subornos estimados em 20 milhões de dólares de Hong
Kong (cerca de 2,1 milhões de euros).
Já
o empresário foi sentenciado a cinco anos de prisão por ter dado a Hui 8,5
milhões de dólares de Hong Kong (cerca de 850 mil euros).
Dois
intermediários que canalizaram mais de 11 milhões de dólares de Hong Kong (1,1
milhões de euros) para o ex-governante foram presos por cinco e seis anos.
FV
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China
enaltece Governo de Hong Kong por não ceder aos manifestantes
Pequim,
26 dez (Lusa) -- O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, elogiou hoje as
autoridades de Hong Kong, após uma reunião com o líder do Governo da região em
que enalteceu a manutenção da "estabilidade" em 2014, um ano marcado
por protestos pró-democracia.
Pequim
recusou quaisquer concessões aos manifestantes que ocuparam, durante mais de
dois meses, algumas das principais zonas da cidade de Hong Kong, reivindicando
eleições totalmente livres naquela região chinesa com elevado grau de
autonomia.
A
polícia desmantelou o último local dos protestos, a zona comercial de Causeway
Bay, a 15 de dezembro, mas os manifestantes têm continuado a sair à rua e,
durante duas noites consecutivas, desde a véspera de Natal, dezenas de pessoas
foram detidas.
Na
quinta-feira à noite, a polícia informou ter detido 37 pessoas por
"reunião ilegal e danos criminosos", depois de, na noite anterior,
ter detido 12 pessoas e usado gás pimenta e bastões para dispersar a multidão.
"A
política do Governo central para Hong Kong não mudou nem vai mudar", disse
Li Keqiang, durante uma reunião em Pequim com o chefe do executivo da antiga
colónia britânica, Leung Chun-ying, também conhecido por CY Leung.
Numa
declaração transmitida na televisão de Hong Kong, Li Keqiang afirmou: "O
Governo central tem o seu trabalho [de CY Leung], e o trabalho do Governo de
Hong Kong em elevada consideração".
"Durante
este ano, acrescentou, disse que o Governo de Hong Kong não tinha medo das
dificuldades e que estava unido na luta e se mantinha firme no seu trabalho e
preservava acima de tudo a estabilidade em Hong Kong ", acrescentou.
CY
Leung, que chegou a Pequim na quinta-feira para a sua primeira visita oficial
desde que os protestos foram desmantelados, agradeceu a Li Keqiang pelo apoio
do Governo central.
Pequim
insiste que os candidatos a chefe do Executivo de Hong Kong nas eleições de
2017 sejam pré-selecionados por um comité eleitoral.
Manifestantes
pró-democracia consideram que o modelo de proposto vai resultar na eleição de
um chefe do Executivo de Hong Kong controlado pelo Governo central.
Os
acampamentos de protesto foram desmobilizados das principais artérias da cidade
ocupadas por mais de dois meses, mas os manifestantes continuam a sair à rua e
a fazer ouvir-se, em concentrações noturnas, designadamente na zona comercial
de Mong Kok, designados informalmente pela expressão "ir às compras".
Grandes
faixas foram colocadas em pontos de referência e mercados foram improvisados
para a venda de objetos ligados ao movimento, e até há um "Ocuppy
hotel" onde os hóspedes podem pagar para passar a noite numa tenda.
FV
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Cerca
de 30 detidos em segunda noite de novos protestos em Mong Kok
Hong
Kong, China, 26 dez (Lusa) -- Cerca de 30 pessoas foram detidas em Hong Kong na segunda
noite consecutiva em que manifestantes pró-democracia se concentraram na zona
de Mong Kok, entoando cânticos a pedir o sufrágio universal, noticia hoje a
RTHK.
Cerca
de uma centena de pessoas, algumas com guarda-chuvas amarelos, reuniram-se na
Tung Choi Street, perto do cruzamento com a Bute Street, de acordo com a Rádio
e Televisão Pública de Hong Kong (RTHK).
A
polícia reforçou o número de agentes na zona e formou cordões para tentar
afastar as pessoas das estradas.
Agentes
cercaram dezenas de pessoas e pediram-lhes a identificação antes de as deixarem
ir embora. Algumas das pessoas a quem foi pedida a identificação eram
transeuntes.
Mais
tarde a polícia efetuou 30 detenções depois de populares terem entrado num
edifício na zona, alegando que queriam usar a casa-de-banho.
Na
noite de quarta-feira, a polícia deteve 12 pessoas e recorreu ao uso de gás
pimenta e bastões para dispersar as pessoas concentradas em Sai Yeung Choi
Street South e Nathan Road, no mesmo bairro de Mong Kok, na Península de
Kowloon.
Manifestantes
pró-democracia ocuparam algumas das principais artérias de Hong Kong, numa ação
iniciada a 28 de setembro, para pedir eleições livres em 2017, e reagir contra
a decisão de Pequim de que os candidatos a chefe do Executivo devem ser
previamente selecionados por um comité eleitoral.
Mong
Kok foi palco de alguns dos confrontos mais violentos durante os mais de dois
meses de protestos de rua.
A
zona comercial de Causeway Bay, na Ilha de Hong Kong, foi o último dos locais
de protestos a ser desmantelado pelas autoridades, no dia 15 de dezembro.
FV
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Campanha
anticorrupção na China atingiu mais um vice-ministro
Pequim,
26 Dez (Lusa) - A campanha anticorrupção na China, considerada uma das mais
persistentes e diversificadas das últimas décadas, atingiu mais um quadro
dirigente com categoria de vice-ministro, anunciou hoje a Comissão Central de
Disciplina do Partido Comunista Chinês.
Desta
vez foi um vice-ministro da Administração Estatal da Indústria e Comércio, Sun
Hongzhi, que, segundo aquela Comissão "está a ser investigado por suspeita
de ter violado a disciplina do PCC e a lei".
Cerca
de 60 quadros dirigentes chineses, entre os quais um antigo chefe da Segurança
e um ex-vice-presidente da Comissão Militar Central, foram já atingidos pela
campanha anticorrupção desencadeada pela nova liderança do PCC, há dois anos.
AC
// FV
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