O
presidente do Parlamento guineense, Cipriano Cassamá, disse nesta
segunda-feira, 29, em Bissau, que em 2015 que aproximar a instituição que
dirige aos jornalistas. O objectivo passa pela "moralização da sociedade e
combater a corrupção".
Num
encontro de confraternização com os jornalistas na Assembleia Nacional,
Cipriano Cassamá pediu aos jornalistas que se juntem "aos esforços"
do Parlamento para fiscalização da acção governativa, moralização da sociedade,
das más práticas dos agentes públicos e denúncia da corrupção.
O
líder do Parlamento pediu mesmo que haja "uma cumplicidade" entre o
hemiciclo e os jornalistas na persecução daqueles objectivos, que disse serem
comuns às duas instituições.
Cipriano
Cassamá afirmou não pretender colocar em causa a liberdade e independência dos
jornalistas mas realçou que o seu papel "é imprescindível para a afirmação
da democracia" na Guiné-Bissau.
"Não
há democracia sem verdadeira liberdade de expressão que é garantida pelos
órgãos de comunicação social e pelos jornalistas", observou Cassamá, que
espera que 2015 seja um ano de consolidação institucional do Estado guineense e
que traga "mais qualidade democrática" no próprio Parlamento.
Respondendo
a um pedido feito pelos jornalistas, Cipriano Cassamá anunciou que em Fevereiro
o Parlamento passará a contar com um porta-voz que fará comunicações regulares
sempre que for necessário.
O
presidente do Parlamento agradeceu a cobertura mediática que o órgão
legislativo tem tido e prometeu trabalhar com o Governo para a melhoria das
condições laborais dos jornalistas do país, concluindo com o desejo de que 2015
seja um ano de paz para os guineenses em todos os sentidos.
Angop
(ao), em A Semana
(cv)
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