Os
Serviços Prisionais angolanos estão a redistribuir milhares de reclusos em
função do tipo de crime, com o objetivo de melhorar o funcionamento e segurança
do sistema.
A
informação foi prestada hoje pelo diretor nacional dos Serviços Prisionais,
António Joaquim Fortunato, explicando que o processo envolve os 22.829
elementos que constituem a população reclusa angolana.
"Neste
momento há um movimento nas cadeias do país no sentido de colocar os reclusos
compartimentados de acordo com as famílias de delitos mais importantes que
temos no nosso regime jurídico-penal", disse o responsável.
O
processo envolve nomeadamente a mudança e redistribuição de autores de crimes
contra pessoas, contra o património e contra a ordem pública.
O
diretor nacional confirmou a ocorrência em dezembro de rixas entre reclusos,
que provocaram alguns feridos.
As
cadeias angolanas contam atualmente com 12.077 elementos condenados e a
cumprirem pena, e mais de dez mil detidos, à ordem de investigações ou
aguardando pela confirmação das respetivas condenações.
"O
objetivo do sistema de Justiça em Angola é fazer com que essa relação seja de
menos detidos e mais condenados. E é o que se observa já", disse ainda
António Joaquim Fortunato.
Lusa,
em Notícias ao Minuto
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