Os
eleitores da Guiné Equatorial votaram hoje nas eleições presidenciais, que
decorreram sem incidentes, votação na qual o atual chefe de Estado é
considerado o principal favorito.
No
poder desde 1979, onde chegou através de um golpe de Estado, Teodoro Obiang
Nguema recandidata-se a novo mandato de sete anos, à frente de uma coligação de
uma dezena de forças políticas, entre elas o Partido Democrático da Guiné
Equatorial (PDGE), de que é líder.
De
acordo com relatos da agência France-Presse, o ato eleitoral decorreu sem
registo de incidentes durante o dia, com as urnas a serem acompanhadas pelas
forças de segurança até ao encerramento às 18:00 locais, mesmo hora em Lisboa.
O
secretário-geral do Partido Democrático da Guiné Equatorial, Jeronimo Osa Osa
Ecoro, estimou aos jornalistas uma vitória com "mais de 90%" dos
votos para o atual chefe de Estado: "Este é um trabalho que já foi
feito", cita a agência France-Presse.
O
presidente mostrou-se mais reservado sobre a percentagem de votos: "Não
posso dizer a percentagem, mas vamos vencer", declarou aos jornalistas.
"É
a continuidade do que é hoje a Guiné Equatorial. Hoje o nosso país é uma
referência ao nível democrático (...), é um exemplo", acrescentou.
De
acordo com o procedimento da Guiné Equatorial, os eleitores depositam o seu
próprio voto na urna, mas entregam-no ao presidente da assembleia eleitoral,
que o coloca.
Os
resultados eleitorais são aguardados quinta-feira. Nas anteriores eleições de
2009, Obiang Nguema obteve 95,37% dos votos.
A
Guiné Equatorial é membro de pleno direito da Comunidade dos Países de Língua
Portuguesa.
ARP
// EL - Lusa
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