Bom
dia. Bom domingo se conseguir fazer dele o que contribua para ser feliz.
Dois
títulos e algumas considerações da nossa lavra é o que lhe oferecemos esta manhã.
Os fogos continuam a lavrar e a cumprir o fado. “Pó, cinza e nada”, como diz o
poeta”.
No
Notícias ao Minuto pode ler: Incendiários:
Pirómanos 'mimados' pela lei e consumidos pela solidão
A
mídia quer penas mais pesadas para os pirómanos – como se isso adiantasse
alguma coisa para além de arrecadar entre grades por mais tempo os doentes
mentais que têm aquela tara, assim como os que são usados para incendiar à ordens de... Esta mídia faz a cabeça às pessoas por tudo e por
nada. Raramente abordam o pómio da questão: os fogos são um negócio. Investiguem
a fundo e logo vão ver onde vão desembocar. Juntem um mais um e saberão que são
dois. E que o pirómano ou pirómanos que incendiaram foram usados. Que os
autores morais e que arrecadam lucros, compram políticos e outros para que as
suas decisões favoráveis à manutenção das labaredas seja facto. Como em quase
tudo, nesta democracia devassada e putrefacta, há muito criminoso em lugares de
topo que lucram e saem impunes. Esse é o sentimento das populações mais
avisadas que de ano para ano vêem as florestas a arder. A tal chamada justiça
nunca chega “aos cães grandes” – diz o povo, e com razão. Não é só no setor dos
fogos, é em quase tudo.
Confiar
na justiça? Sim, haverá os sãos, mas até esse setor é um cesto com maçãs podres
que vão contagiando outros. Essa é a crença popular, justa para uns quantos,
injusta para outros. A máfia está organizada e quase toda enredada num
rendilhado que consome tudo e todos e transforma um país num coio de mafiosos
de colarinho branco que vive faustosamente acima das suas possibilidades orçamentais
declaradas. De onde virá o que suporta financeiramente tais faustos? Os sinais
exteriores de riqueza não declarada são imensos mas quase nunca (ou nunca) são
investigados, nem cumprem os procedimentos de justiça consequentes. O que já não
acontecerá a um pobretanas, a um plebeu.
Esta
dita democracia permitiu que as elites se arregimentassem e se organizassem
como uma medusa gigantesca, a globalização contribuiu completamente para os
tentáculos de cariz internacional, ou global. São imensos os elementos que
fazem parte dessa medusa e que em quase tudo que traga desgraça, exploração e
miséria aos países e aos povos arquitetam possibilidades fiáveis de lucros
elevados. A quem servem os lucros dos incêndios? Porque não vai a comunicação
social mais fundo?
Também
no Notícias ao Minuto: É
na Festa do Pontal que se escreve a 'rentrée laranja', desde 1976
Agora
por máfia e mafiosos: Vejamos como “casos” que envolveram e envolvem gradas
figuras do PSD foram montanhas que pariram um rato minúsculo, e na maior parte
dos “casos” nem isso. E como o PSD, com Cavaco e capangas, se relacionavam com
banqueiros… A promiscuidade tem sido evidente. A impunidade também.
O
título anuncia a tal “Festa do Pontal”, com a vedeta Passos Coelho. Só um
partido político sem vergonha mantém como líder quem condenou à morte largas
dezenas de portugueses idosos e não idosos por carências hospitalares. Só um
partido sem vergonha mantém como líder um “self made men” do jaez e unha com
carne do vigarista Miguel Relvas. Só um partido político sem vergonha mantém
como líder quem condenou à fome, aos despejos de suas casas e a milhentas
desgraças famílias inteiras que ainda não se recuperaram. Eis a impunidade e a
entrega do ouro aos bandidos que abunda em Portugal. Se não são mafiosos o que
são?
No
Pontal Passos e capangas vão dizer mundos e fundos. Estão na oposição à
recuperação possível de Portugal e dos portugueses. Estão a sair ligeiramente
goradas as intenções de Passos de vender ainda mais o país. De explorar ainda
mais os trabalhadores portugueses, de causar mais mortes de idosos, de fomentar
ainda mais a fome e a miséria das famílias. Parvos serão os portugueses se
permitirem que tais criminosos (impune) regressem a governar e a fazer de
Portugal terra queimada e colonizada. Dizem-no neoliberal. Diga-se com maior precisão:
neoliberal-fascista. Um saudoso salazarista cujos alicerces ficaram em Angola
colonial, como Relvas. Façam a festa, estamos preparados para escutar o rol de
mentiras de Passos e seus apaniguados do partido político sem vergonha que é o
PPD/PSD.
É
nesta democracia vigente que tem sido estudada e conseguida para melhor dominar
e explorar os povos que os portugueses e a maior parte do mundo está a
sobreviver. As elites formadas pós 25 de Abril de 1974, após a Revolução dos
Cravos, têm conduzido as políticas do país com objetivos antidemocráticos que
fomentam as desigualdades, que tornaram as elites senhores e o povo escravos. De
permeio criaram “almofadas” a troco de algumas benesses – caso dos jornalistas
que empestam a mídia. Criaram redes de nepotismo, de conluio, de corrupção. São
a máfia impune da atualidade. É certo que existem os que dentro deste próprio
regime o combatem, ou tentam fazê-lo. Mas os espaços e momentos de sucesso são
diminutos. Mais cedo que tarde os mafiosos voltam aos poderes, tudo volta ao
mesmo e ao progresso da mafiosidade, dos crimes impunes dos de colarinho
branco. Populações intoxicadas pela mídia dos poderosos e pelas mentiras de
fulanos do tipo de Passos Coelho chegam às secções de voto e fazem renascer as
forças a esses mesmo criminosos que se completam e associaram numa rede
europeia a que dão o nome ilusório de União da dita. Sim, na realidade é a união
dos devassos, dos criminosos, dos exploradores, dos neocolonialistas, dos
neoliberais-fascistas que pululam e decidem em Bruxelas a exploração e o roubo aos povos para
entregar o espólio às bancas. Roubar aos pobres para dar aos ricos é o lema e
objetivo do diretório europeísta comandado pela Alemanha de Hitler e, na atualidade, de Merkel,
associada aos grandes impérios económico-financeiros que são donos do mundo. Nessa hierarquia Passos e quejandos são só uns meros executantes, traidores do país que os viu
nascer: Portugal.
Mário
Motta / PG
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