Martinho Júnior, Luanda
O
camarada Vice-Presidente do MPLA, João Lourenço, em representação do camarada
Presidente José Eduardo dos Santos, fez uma intervenção para as dezenas de
milhar de militantes, simpatizantes e amigos do MPLA que estavam no Estádio 11
de Novembro, com audição em todo o país e a nível internacional, que relembrou
a história do MPLA e o seu papel inserido na história contemporânea de Angola,
os desafios do presente e do futuro, sempre num tom pedagógico que se inscreve
nos propósitos a curto prazo, no que estará em aberto em 2017, ano de eleições
gerais em Angola.
Num
estádio onde imperava uma canícula de mais de 40º ao nível do terreno de jogo
(onde estava a tribuna e onde se sentavam os convidados ao ato), ficou bem
patente a força do MPLA, que em paz, com harmonia, unidade e coesão, está
apostado em levar por diante a luta contra o subdesenvolvimento, confirmando
sua prontidão para nesse longo percurso trazer benefícios para todo o povo
angolano, fiel aos seus compromissos que o animam desde a sua formação há 60
anos!
Palavras
de ordem como "na Namíbia, no Zimbabwe e na África do Sul, está a
continuação da nossa Luta", ou "o mais importante é resolver os
problemas do povo", foram marcando a intervenção do camarada João
Lourenço, que lembrou os esforços de solidariedade e de internacionalismo que
se juntaram ao MPA e a Angola, para garantir independência e soberania,
ampliando os esforços progressistas comuns por toda a África Austral e por toda
a África.
Logicamente
que o exemplo de Cuba revolucionária e do seu povo, sob a direção do Comandante
Fidel, tiveram o seu espaço no discurso, pois os amigos das horas mais
difíceis, que vieram irmãmente ajudar sem nada pedir em troca, sem riqueza
alguma pedir em troca, aqueles que em consciência afirmam e na prática
confirmam que Pátria é Humanidade, teve um lugar destacado na memória histórica
que foi evocada...
O
MPLA insiste com toda a legitimidade histórica, na identidade para com todo o
povo angolano inscrevendo sua ação na lógica com sentido de vida, reconstruindo,
reconciliando e reinserindo socialmente, mostrando-se disposto a com sua
filosofia de libertação, com sua vontade histórica, com um melhor sentido de
justiça social, independentemente das velocidades da trilha nacional, que não
está isolada das conjunturas globais correntes.
O
MPLA está consciente que nos trópicos não há "primaveras" conformadas
a outros climas, nem vontades cujas correntes nascem fora do espaço nacional
segundo agendas que ao patriotismo dizem nada, sopradas por outros ventos e iluminadas
por outros propósitos que, se antes se inscreveram no choque neoliberal, se
inscrevem hoje numa terapia que nada tem a ver com o renascimento que agora é
mais possível que nunca, para Angola e para África!
SE
NÃO FOR O MPLA A LEVAR POR DIANTE A LIBERTAÇÃO DE TODO O POVO ANGOLANO,
PERSEGUINDO UMA LÓGICA COM SENTIDO DE VIDA, QUE INSTITUIÇÃO SÓCIO-POLÍTICA
ANGOLANA ESTÁ EM CONDIÇÕES DE O FAZER?...
A
Luta Continua
A
Vitória é Certa!
Foto:
O camarada Vice-Presidente do MPLA, João Lourenço, durante sua intervenção no
Estádio 11 de Novembro, em Luanda.
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