Martinho Júnior, Luanda
A
Venezuela está a sofrer múltiplos impactos de desestabilização e, em África, um
crescendo de instabilidade está já a varrer também a República Democrática do
Congo.
Tendo
em conta as experiências históricas acumuladas década a década nos dois
continentes, só há uma potência capaz de simultaneamente realizar ofensivas do
género: ESTADOS UNIDOS! (MJ)
Chanceler
Rodríguez: Almagro faz parte de um plano para intervir na Venezuela
Boletim
informativo semanal da Republica Bolivariana de Venezuela – N° 37. 28 Março
2017
Washington,
27 de março de 2017 (MPPRE).- Da sede principal da Organização de Estados
Americanos (OEA), a chanceler da República Bolivariana da Venezuela, Delcy
Rodríguez, denunciou as graves ações intervencionistas que vem desenvolvendo o
Secretário-Geral da OEA, Luis Almagro, contra a Venezuela.
Rodríguez
sublinhou que Almagro está atuando de forma unilateral, ilícita, desviada e
parcializada procurando prejudicar a imagem internacional da Pátria de Bolívar,
afetar suas relações com os outros países e qualifica-la como um país
problemático.
“Vemos
com preocupação e alarma que desde a chegada de Luis Almagro à Secretaria Geral
da OEA sua gestão está dedicada a agredir obsessivamente a Venezuela e seu
povo”, enfatizou a Chanceler.
A
Ministra denunciou que o senhor Luis Almagro “entre 2016 e 2017 tive 26
reuniões com a oposição venezuelana, das quais 57% foram feitas com os
militantes do partido Voluntad Popular”.
Expôs
que de 14 a 24 de Março de 2017, perante os lamentáveis acontecimentos da
tragédia natural ocorrida no Peru, Almagro dedicou 73% dos seus tuits à
campanha contra a Venezuela e só 27% à agenda geral da OEA.
Além
disso, indicou que desde que Almagro assumiu seu cargo de Secretário-Geral da
OEA, 21% das suas publicações no Twitter contem mensagens contra o Governo e o
povo venezuelano.
Mostrou
à audiência a maneira ofensiva com que Luis Almagro se dirige ao presidente da
República Bolivariana da Venezuela, Nicolas Maduro e ao povo venezuelano.
Neste
contexto destacou que “Almagro não possui independência ao se submeter aos
interesses do Estado mais poderoso da OEA, não possui imparcialidade quando sem
escrúpulos desenvolve uma campanha contra a Venezuela e ignora as violações
cometidas pelo país que lhe paga o salário”.
A
Chanceler enfatizou que com o desaparecimento físico do Líder da Revolução
Bolivariana, Hugo Chávez, as agressões contra o nosso país aumentaram;
“iniciaram-se ações para provocar um bloqueio financeiro contra o nosso país,
se boicotou a comercialização e distribuição de alimentos e medicamentos, se
aprofundou o contrabando de extração de bens essenciais para a Colômbia e se
manipulou o valor da moeda venezuelana com respeito à divisa norte-americana
com um marcador fictício e virtual”.
Nesta
linha, destacou que a agressão multiforme, econômica e financeira contra a
Venezuela, dirigida desde Washington e apoiada por Luis Almagro, procura a
intervenção do nosso país.
Salientou
que a esta estratégia se somam as ações do grupo de 14 países que publicaram um
comunicado “altamente intervencionista e que promove o infame relatório de Luis
Almagro”, bem como a ilegítima convocatória para abordar a situação da
Venezuela, sem o consentimento do país em questão.
Instou
a esses países a se retirar da avançada intervencionista contra a Pátria
Bolivariana.
Informou
que a Venezuela promoverá conselhos permanentes para avaliar, em primeiro
lugar, a atuação do Secretário-Geral da OEA; em segundo lugar para abordar
questões ligadas aos migrantes que se encontram nos EUA, em terceiro lugar a
solidariedade e apoio ao povo do Peru, quarto lugar as alterações climáticas
que afetam os estados insulares do Caribe e suas implicações na nossa região e
o quinto o cumprimento dos acordos em matéria de paz na Colômbia.
A
ministra Delcy Rodríguez, anunciou que se o assédio contra a República
Bolivariana da Venezuela persistir, se tomaram ações contundentes e
definidoras.
Boletim
informativo semanal da Republica Bolivariana de Venezuela O CUMBE
Realizado
pelo Instituto de Pesquisas Estratégicas sobre África e sua Diáspora. “Centro
de Saberes Africanos, Americanos e do Caribe” www.saberesafricanos.net
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