Martinho Júnior | Luanda
1-
Há precisamente 7 anos, no dia 1 de Agosto de 2010, o Comandante Hugo Chavez
nas suas Linhas de vanguarda, abordava o drama da Colômbia num momento em que a
fronteira entre a barbárie e a civilização era tenuemente exposta na Colômbia…
Recordo
suas palavras de então:
“A
lo largo de toda esta semana, hemos estado combatiendo activamente por la paz.
Nos hemos fijado un objetivo supremo: detener la locura guerrerista que se ha
apoderado de la Casa de Nariño, impedir que el Gobierno lacayo de Uribe, ya de
salida, perpetre su último y más nefando crimen: arrastrar a un conflicto
bélico a dos pueblos que se saben y se sienten hermanos en Bolívar.
Estamos
reivindicando para el pueblo colombiano el mismo derecho que reivindicamos para
nuestro pueblo y para todos los pueblos de Nuestra América: el derecho de vivir
en paz, al que le cantara con tanta fuerza y tanta belleza el gran trovador
chileno Víctor Jara.
Lamentablemente,
el horrible saldo que deja el indigno inquilino de la Casa de Nariño no es otro
que este: la exacerbación de la violencia que durante más de 60 años ha
definido el doloroso devenir histórico de Colombia. Devenir doloroso y trágico
que sintetizan estas palabras del gran pensador colombiano Renán Vega Cantor –
Si se hiciera un minuto de silencio por cada uno de los muertos, torturados y
desaparecidos en los últimos 60 años en Colombia, tendríamos que permanecer
callados 2 años continuos”…
Lembro
essas sábias palabras, por que a Colômbia hoje possível e impossível então,
prova o sabor da paz que passa pela integração, pelo aprofundar da democracia,
pelo constante diálogo e pela constante busca de consensos…
2-
Uma sabedoria que busca lúcida e constantemente pela paz, os povos devem
assumir, assumindo-se em sua defesa e na Venezuela Bolivariana, esse valor de
inestimável padrão que move energias colectivas em plasmas solidários, faz
parte da dignidade quotidiana, por que também é já parte da história, da
cultura inteligente que se ergue e da superestrutura ideológica abrangente e
aberta a todos, inclusive nas oportunidades que haverão sempre para aqueles que
respondendo aos estímulos da barbárie, se querem grosseiramente (auto)excluir!
Nas
democracias representativas aviltadas da América, há que vencer o espaço do
Condor, um espaço que sob a égide neoliberal foi aberto naquele fatídico 11 de
Setembro de 1973 no Chile, num cimento de ódio, de ensanguentada frustração e
de barbárie… é preciso acabar com o esvoaçar desse Condor sobre o corpo inerte
onde as bandeiras da independência e da soberanía são apenas uma miragem em
pleno deserto!
Tal
como há 7 anos o Comandante Hugo Chavez, conforme esas Linhas de 1 de Agosto,
dava a sua contribuição sincera e substantiva para a paz na Colômbia e hoje, é
preciso que se diga, urge a paz na própria Venezuela Bolivariana!...
…
Paz é esse um dos significados dos votos a favor da Constituinte, pelo que a
reciprocidade dos outros povos, nações e estados da América impõe-se em
uníssono e sem destoar desse caminho!
A
paz é um dos segredos da integração, da solidariedade e da abertura para um
futuro em que a vida se torne o garante para tudo o mais com a coerência e a
honestidade que todos os povos, os seres vivos e a própria terra merecem!
3-
Num mundo formatado pelas trevas duma inescrupulosa aristocracia financeira
mundial, há poderosos obcecados que são fruto dessa barbárie e inexoravelmente
teimam em afirmar-se dela e apenas com ela!…
Afirmam-no
à boca cheia, por vezes até dos palanquins de sua subvertida autoridade, sem
responsabilidade, sem amor, com toda a indiferença pelo sofrimento que causam
em tantos rincões do mundo… tanto nos Estados Unidos, tanto na União Europeia,
tanto no México, tanto ainda na Colômbia, como na Venezuela dilacerada pelos
arruaceiros agenciados pela barbárie…ali onde as oligarquías ainda são Condor!
Por
isso aquelas Linhas de Chavez de há precisamente 7 anos atrás nos recordam e
avivam os caminhos que a Constituinte na Venezuela Bolivariana hoje reabrem nas
mais legítimas aspirações para todos os povos da Terra!
Auscultem
as emoções a que o Comandante Hugo Chavez nos transportava ontem como hoje:
…
“Mientras tanto, entre batalla y batalla, cumplí 56 años. Quiero agradecer
cuántos mensajes de tanta gente querida. Entre la hermosa avalancha que me
estremece de humildad, comparto con ustedes estas sublimes líneas de mi María
Bonita – Los días seguirán pasando, y con ellos los años. Nosotros seguiremos
luchando, y nuestros corazones palpitando, y nuestros ojos mirando. Y
caminando, caminando, siempre, siempre soñando, y eternamente batallando, vamos
a seguir ganando.
Hoy,
deseo que todas las estrellas del universo brillen para ti, y que sigas
cumpliendo y viviendo tus años, y regando con tu amor y con tu luz, todo a tu
paso.
Yo,
como siempre y desde siempre, aquí, allá, en cualquier rincón y en todo
instante, de tu alma de gigante, me sigo enamorando.
¡Ay
mi Dios, ay mi niña, ay mis niños!
Gracias
por tanto amor…
Gracias
por tanta vida…
Digo
con el poeta: ¡Confieso que he vivido!
Canto
con la cantora:
Gracias
a la vida
que
me ha dado tanto
me
ha dado la risa
y
me ha dado el llanto.
Sí,
mi niña: Vamos a seguir ganando.”
Paz,
amor e dignidade devem todos os dias fazer anos e honrar a vida!
Fotos
e ilustrações:
Presidente Maduro, sobre cujos ombros recaem todas as responsabilidades que emergem das aspirações depositadas na Assembleia Constituinte; Quadro
de Simon Bolivar o artífice histórico dos alvores da Pátria Grande; Dois
gráficos de há 7 anos, sobre os caminhos da democracia participativa e
protagónica conforme o Comandante Hugo chavez; Foto de há 7 anos, dos
Comandantes Fidel e Chavez.
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