RTP
O secretário de Estado das Relações Exteriores de Angola, Manuel Augusto, garantiu hoje em Bissau que a Missang, de apoio à reforma das forças de segurança, ficará no país "o tempo que as autoridades da Guiné-Bissau quiserem".
Angola tem desde 21 de março deste ano uma Missão Militar na Guiné-Bissau (Missang), composta por cerca de 200 elementos de várias especialidades e destinada a apoiar a reforma das forças de defesa e segurança, que está em curso.
Manuel Augusto, desde segunda-feira em Bissau, encontrou-se hoje com o Presidente guineense, Malam Bacai Sanhá, a quem entregou uma mensagem do Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, e com quem discutiu a cooperação entre os dois países.
De acordo com o responsável o apoio angolano à reforma das forças de defesa e segurança "está no bom caminho" e a ir "de uma forma segura e com efeitos visíveis no dia-a-dia da Guiné-Bissau".
"Penso que há uma estabilidade indesmentível e há uma mobilização de toda a população da Guiné-Bissau para o esforço que é necessário para colocar o país outra vez na senda da normalidade e da recuperação económica, esse é o benefício principal", disse o responsável aos jornalistas após o encontro com Malam Bacai Sanhá.
Manuel Augusto lembrou que a Missang tem um programa de dois anos e desde que o Governo (da Guiné) queira a missão irá prosseguir, embora espere que no fim dos dois anos "não haja mais necessidade", o que significará que "a situação está normalizada ".
"Angola está engajada num processo de cooperação com a Guiné-Bissau que tem como aspeto mais visível o programa da reforma das forças de defesa e segurança, e de tempos a tempos precisamos de fazer balanços e esta foi a razão principal da minha vinda", disse o responsável aos jornalistas.
Manuel Augusto encontrou-se também hoje com o primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, e na quarta-feira tem em agenda encontros com os responsáveis pela área da defesa e segurança.
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