EXPRESSO
O presidente do Grupo Parlamentar do PS reiterou ter ficado provado que o Governo está a criar folgas em termos de financiamento.
O líder parlamentar do PS afirmou hoje que a troika registou mas não respondeu à proposta dos socialistas no sentido de Portugal poder ter mais um ano para cumprir as metas de consolidação orçamental.
Carlos Zorrinho, que terça-feira integrou uma delegação do PS que esteve reunida com a troika, referiu à agência Lusa que a direção do seu partido pôs em cima da mesa a questão de alargar em um ano os prazos para Portugal cumprir as metas do défice.
"O PS comunicou à ´troika´ que seria eventualmente mais ajustado poder ter um alargamento de prazo de um ano [em termos de cumprimento das metas do défice]. Defendemos que, dessa forma, o ajustamento poderá ser feito de forma menos ofensiva para a economia e, para usar uma expressão popular, com menor risco de o doente morrer da cura. A ´troika´ ouvi-nos mas não nos respondeu", disse o líder da bancada socialista.
Em matéria orçamental, o presidente do Grupo Parlamentar do PS defendeu que terça-feira ficou de novo provado que o Governo está a criar folgas em termos de financiamento.
"O PS comunicou à ´troika´ que seria eventualmente mais ajustado poder ter um alargamento de prazo de um ano [em termos de cumprimento das metas do défice]. Defendemos que, dessa forma, o ajustamento poderá ser feito de forma menos ofensiva para a economia e, para usar uma expressão popular, com menor risco de o doente morrer da cura. A ´troika´ ouvi-nos mas não nos respondeu", disse o líder da bancada socialista.
Em matéria orçamental, o presidente do Grupo Parlamentar do PS defendeu que terça-feira ficou de novo provado que o Governo está a criar folgas em termos de financiamento.
Zorrinho recusou avançar com prazo
"Terça-feira, aqui no Parlamento, a própria troika confirmou que a dotação prevista no Orçamento para pagar comissões [derivadas do programa de assistência financeira] é claramente exagerada. Só neste ponto o diferencial [na ordem dos 200 milhões de euros] é quase suficiente para não aumentar o IVA da restauração", disse.
Interrogado sobre o calendário do PS para a apresentação de propostas de alteração ao Orçamento, Carlos Zorrinho recusou-se a avançar já com um prazo em concreto.
"Estamos a trabalhar todos os dias nas propostas, estamos e a fazer uma coisa que o Governo não fez na elaboração do Orçamento: Ouvir as pessoas", declarou.
O presidente do Grupo Parlamentar do PS adiantou ainda que todas as propostas dos socialistas "cumprirão a regra de ouro: todas serão neutrais em relação ao objetivo do défice para 2012".
Foto EPA
Clique para aceder ao índice do dossiê O resgate de Portugal
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