Diogo Cavaleiro – Jornal de Negócios
Carris nega ter recebido qualquer orientação do Governo para não divulgar os números da adesão de trabalhadores na paralisação de ontem. Metro e Transtejo não comentam. Mas nenhuma empresa diz quantos trabalhadores aderiram à greve. Uma posição coincidente com a do Executivo de Passos Coelho.
Só a Carris nega ter recebido um e-mail da secretaria de Estado dos Transportes a dar orientações para não avançarem números de adesão à greve.
Por sua vez, a Transtejo e a Metro de Lisboa não prestam quaisquer comentários à notícia de hoje do jornal “Público”, que indica que foi enviado um e-mail por parte de um assessor do secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, dirigido aos presidentes das empresas de transporte, onde eram dadas indicações para não serem divulgados dados sobre a paralisação de ontem e o impacto nos seus serviços.
“Não recebemos nenhuma orientação”, disse ao Negócios fonte oficial da Carris, que garantiu que o presidente da transportadora de autocarros públicos da capital não recebeu qualquer correio electrónico nesse sentido.
Contudo, a Carris não avança com números de adesão dos seus trabalhadores. “Os níveis de adesão foram os normais das últimas greves”, salientou Luís Vale, sem adiantar dados exactos, por considerar que não faz sentido entrar em confronto com os números que pudessem vir a ser indicados pelos sindicatos.
Essa é uma posição coincidente com a do Governo de Passos Coelho, quando indicou que não iria divulgar os dados de adesão à greve geral convocada pela CGTP para quinta-feira. A divergência entre os valores apontados “em nada contribui para o esclarecimento público”, considerou o Executivo.
“O Grupo Transtejo não disponibiliza níveis de adesão à greve geral, porque não consideramos ser do interesse da empresa a eventual discussão à volta desta matéria”, foi a resposta oficial da transportadora fluvial, que se recusou a fazer quaisquer comentários à notícia do jornal “Público”, que assinala a proibição de as empresas públicas de transporte falarem sobre a greve.
Do Metropolitano de Lisboa, também não há comentários a fazer, disse fonte oficial ao Negócios.
Já o Ministério da Economia, que tem a tutela sobre os transportes, remeteu qualquer comentário à notícia do “Público” para o despacho publicado a 16 de Março. Foi nesse despacho que foi anunciada a posição do Governo de deixar de divulgar quaisquer números sobre a paralisação em tempo real.
Por sua vez, a Transtejo e a Metro de Lisboa não prestam quaisquer comentários à notícia de hoje do jornal “Público”, que indica que foi enviado um e-mail por parte de um assessor do secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, dirigido aos presidentes das empresas de transporte, onde eram dadas indicações para não serem divulgados dados sobre a paralisação de ontem e o impacto nos seus serviços.
“Não recebemos nenhuma orientação”, disse ao Negócios fonte oficial da Carris, que garantiu que o presidente da transportadora de autocarros públicos da capital não recebeu qualquer correio electrónico nesse sentido.
Contudo, a Carris não avança com números de adesão dos seus trabalhadores. “Os níveis de adesão foram os normais das últimas greves”, salientou Luís Vale, sem adiantar dados exactos, por considerar que não faz sentido entrar em confronto com os números que pudessem vir a ser indicados pelos sindicatos.
Essa é uma posição coincidente com a do Governo de Passos Coelho, quando indicou que não iria divulgar os dados de adesão à greve geral convocada pela CGTP para quinta-feira. A divergência entre os valores apontados “em nada contribui para o esclarecimento público”, considerou o Executivo.
“O Grupo Transtejo não disponibiliza níveis de adesão à greve geral, porque não consideramos ser do interesse da empresa a eventual discussão à volta desta matéria”, foi a resposta oficial da transportadora fluvial, que se recusou a fazer quaisquer comentários à notícia do jornal “Público”, que assinala a proibição de as empresas públicas de transporte falarem sobre a greve.
Do Metropolitano de Lisboa, também não há comentários a fazer, disse fonte oficial ao Negócios.
Já o Ministério da Economia, que tem a tutela sobre os transportes, remeteu qualquer comentário à notícia do “Público” para o despacho publicado a 16 de Março. Foi nesse despacho que foi anunciada a posição do Governo de deixar de divulgar quaisquer números sobre a paralisação em tempo real.
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