ANTÓNIO BORGES EXPLICA QUE NUNCA DEFENDEU REDUÇÃO DE SALÁRIOS

TSF

O conselheiro do Governo fala num mal entendido. António Borges não defende salários mais baixos, mas é este cenário que pode resultar do ajustamento de mercado às condições adversas da economia.

 

António Borges diz que tem sido mal entendido, porque nunca defendeu uma redução de salários, nem um país de pobres.

 

O conselheiro do Governo, que ontem à noite participou no programa «Prós e Contras» da RTP, constatou apenas que em época de crise há um ajustamento do mercado, no qual os salários descem para reduzir o custo do emprego.

 

António Borges explicou, ainda, que a redução dos custos de trabalho só se faz com salários mais baixos ou com aumento da produtividade, sendo esta última a melhor solução.

 

De resto, os salários acabam por cair naturalmente perante as condições adversas da economia devido ao ajustamento do mercado. (fim)

 

O DITO POR NÃO DITO

 

Os políticos e outras figuras gradas de Portugal e do mundo já habituaram aqueles que ludibriam, exploram, parasitam e dominam sob a capa da democracia àquilo que António Borges está agora a fazer: dar o dito por não dito. Claro está que Borges, recrutado pelo atual Bando de Mentirosos que domina Portugal, não podia ter outro carater que não esse a fim de não destoar entre os seus pares do PSD e de outros à sua ilharga que não passam um dia sem mentir nem sem tramarem os povos.

“Não foi bem isso que eu disse”, costumam dizer depois de as suas convicções lhes fugirem para a verdade em palavras que declaram de supetão. “Houve um mal entendido, o que eu quis dizer foi que…”, alegam depois de verem as reações desfavoráveis daqueles que são vítimas das suas políticas… Uns aldrabões. Mentirosos. É o que são. Até Cavaco, que é um triste e manhoso PR que uma minoria colocou em Belém, já usou este estratagema do “Não foi isso que eu quis dizer… o que disse foi que…”. Balelas! Desculpas esfarrapadas. Dos anteriores e deste funcionário da Goldman Sachs, do FMI, um fulano que parasita ao ponto de estar isento do pagamento de impostos apesar de receber centenas de milhares de euros. Um digno elemento do Bando de Mentirosos que vem tramando o mundo inteiro em prol de uma súcia mafiosa. Basta de virem dar o dito por não dito, sejam Borges, Cavacos, Passos e Cª. Basta de andar a ludibriar e a parasitar os povos. Neste caso, concretamente, o povo português. Afinal quando é que termina este enorme pesadelo do dominio de mediocres que se guindam aos poleiros dos poderes mentindo? (Redação PG – AV)