Suspensão de eleições
Público - Lusa
“Para as autarquias excessivamente endividadas há um enquadramento na lei das finanças locais, que define o quadro de condições para que essas autarquias possam refazer a sua recuperação financeira. Essa figura existe na lei das finanças locais”, afirmou Paulo Simões Júlio à Lusa.
O governante assegurou que uma hipótese como a que foi sugerida por Rui Rio “está completamente fora de questão”. “Como é evidente, todas as autarquias vão ter eleições”, sublinhou Paulo Simões Júlio.
O presidente da Câmara do Porto, Rui Rio (PSD), defendeu no sábado, durante uma intervenção na Curia, na 2.ª universidade do poder local do PSD, em Aveiro, que as autarquias muito endividadas não deveriam ter eleições, mas sim uma comissão administrativa para a gestão corrente, até estarem equilibradas.
O governante assegurou que uma hipótese como a que foi sugerida por Rui Rio “está completamente fora de questão”. “Como é evidente, todas as autarquias vão ter eleições”, sublinhou Paulo Simões Júlio.
O presidente da Câmara do Porto, Rui Rio (PSD), defendeu no sábado, durante uma intervenção na Curia, na 2.ª universidade do poder local do PSD, em Aveiro, que as autarquias muito endividadas não deveriam ter eleições, mas sim uma comissão administrativa para a gestão corrente, até estarem equilibradas.
Opinião Página Global
Os sinais dos tempos indicam-nos que os ditadores mascarados de democratas estão a sair da casca. Ainda mais com este terrível quadro de uma seita no poder com um presidente, uma maioria, um governo. Assim, como sabemos, tem sido a democracia a perder, e Portugal. Ainda agora surge Rui Rio, do PSD, autarca do Porto, a sugerir suspensão de eleições autárquicas por “prémio” aos autarcas que têm sido irresponsáveis, para não dizer corruptos ou desonestos. Em vez de serem punidos como qualquer trafulha ou mau gestor de coisa pública Rio propõe a suspensão da democracia, Rio prefere atirar a democracia, a legitimidade democrática, às urtigas. Heil!
Claro que ao PSD não interessa o que Rio propõe, mas também não interessa responsabilizar, (criminalizar se assim tiver de ser) os autarcas que têm feito da coisa pública sua coutada ou objeto de desvario. Lá pelo PSD há muitos com paredes de vidro. Passos, o governo, sabe disso. Vai daí refugiam-se em leis que cozinham para proporcionar impunidades… O costume. É fartar vilanagem. (Redação PG – AV)
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