Sapo TL
A Estudante da Universidade Nacional Timor Lorosa'e (UNTL) da Faculdade da Educação do Departamento de Língua Portuguesa, Veronica dos Reis Pinto, não esconde o seu contentamento pelo facto de as eleições parlamentares terem decorrido de forma pacífica.
“Independentemente de quem venha governar, o importante é cumprir as promessas feitas durante a campanha eleitoral.”
Por sua vez, Marcelino Clao, estudante na faculdade de Economia e Gestão do Departamento Desenvolvimento, quer que haja sentido de justiça e honestidade sejam neste novo governo.
Segundo os resultados distritais provisórios divulgados no passado domingo pelo Secretariado Técnico da Administração Eleitoral (STAE) timorense, o CNRT obteve 30 dos 65 lugares do parlamento de Timor-Leste, não conseguindo a maioria absoluta para governar sozinho.
A Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente (Fretilin), do antigo primeiro-ministro Mari Alkatiri, obteve 25 lugares e o Partido Democrático (PD), de Fernando La Sama de Araújo, oito lugares.
A Comissão Nacional de Eleições deverá terminar na sexta-feira o apuramento nacional dos resultados das eleições, remetendo-os depois para o Tribunal de Recurso.
O Tribunal de Recurso terá depois também um prazo de 72 horas para se pronunciar sobre os resultados.
Só depois de anunciados os resultados oficiais pelo Tribunal de Recurso e publicados no Jornal da República é que o Presidente de Timor-Leste, Taur Matan Ruak, deverá convocar os partidos para encontros e pedir ao partido mais votado ou à aliança de partidos com maioria parlamentar para formar governo.
A Constituição de Timor-Leste não define prazos para a tomada de posse dos membros do Governo, mas o mandato do executivo termina a 08 de agosto, precisamente cinco anos depois da sua posse.
Depois de divulgados os resultados no Jornal da República, o parlamento tem 15 dias para dar posse aos novos deputados.
SAPO TL com CJITL
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