São mais de onze
mil utilizadores da rede social Facebook já prometeram estar presentes na
concentração marcada para esta sexta-feira frente ao Palácio de Belém. Neste
momento, quase hora e meia antes das 18 horas em Lisboa, já se pode ver a concentração
de largas centenas frente ao local onde se vai reunir o Conselho de Estado.
Muitos milhares de utilizadores
do Facebook já confirmaram a sua presença na concentração marcada pelo
movimento "Que se lixe a troika! Queremos as nossas vidas". O
movimento criado em finais de agosto que exige a "demissão deste governo
troikista" e o "rasgar do memorando da troika" espera agora que
Cavaco Silva e conselho de Estado escutem estas reivindicações.
"Não queremos
apenas mudanças de nomes, queremos mudanças de facto. A 21 de setembro iremos
concentrarmo-nos junto ao Palácio de Belém para demonstrar que 15 de setembro
não foi uma mera catarse coletiva, mas um desejo extraordinário de mudança de
rumo!", pode ler-se na convocatória publicada na rede social Facebook.
Entre as dezenas de
comentários publicados, os internautas apelam à participação ("bora lá
pessoal toca a revoltarem-se" ou "esta manifestação de sexta dia 21
tem que ser a do vai o racha!"), mas lembram que deverão participar de
forma pacífica ("A manifestação tem que ser de caráter pacífico mas não se
pode desmobilizar nem se amedrontar" ou "precisamos de resistir à
tentação da violência! Mostrar-lhes que estamos lá e que estamos atentos! e,
pior ainda, que estamos prontos !!!!!!!!!!")
Num dos últimos
posts surge um mapa onde são indicados dois portões de acesso à residência
oficial do Presidente da República, onde à hora da manifestação estará reunido
o conselho de Estado. A ideia é tentar perceber por onde entrarão o
primeiro-ministro e o ministro das Finanças.
Para além de
Lisboa, estão marcadas concentrações por todo o país, de Bragança a Faro,
incluindo Funchal e Ponta Delgada.
FACEBOOK – CONCENTRAÇÃO: REUNIÃO
DO CONSELHO DE ESTADO (Belém – Lisboa)
*Texto atualizado e alterado
parcialmente por PG, compilado do jornal Expresso de ontem. Em texto assinado
por Carlos Abreu.
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