… e garante que
nunca pediu favores a ninguém
JF - Lusa
Porto, 08 out
(Lusa) - O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, negou hoje qualquer
favorecimento à Tecnoforma, empresa na qual foi gestor e consultor, garantindo
que nunca pediu favores na vida a ninguém, "nem de ordem política nem de
ordem profissional".
Segundo notícia
avançada hoje pelo jornal Público, entre 2002 e 2004, 26 por cento das
candidaturas aprovadas a empresas privadas no âmbito do programa Foral coube à
Tecnoforma, empresa de formação de que Passos Coelho foi consultor e gestor,
sendo na altura Miguel Relvas o responsável político pelo programa enquanto
secretário de Estado da Administração Local do Governo de Durão Barroso.
"Não existe na
minha vida como gestor de empresas nada que seja objeto de censura ou que tenha
envolvido do ponto de vista ético qualquer favorecimento para as empresas por
onde passei", respondeu o primeiro-ministro aos jornalistas, no Porto,
quando questionado sobre esta notícia.
Passos Coelho
garantiu que "nunca" pediu favores na sua vida a ninguém, "nem
de ordem política nem de ordem profissional".
"Digo aquilo
que disse ao senhor jornalista que escreveu a peça. Não houve qualquer
favorecimento da empresa nem quando eu estive a trabalhar como consultor nem
como gestor", sublinhou.
O primeiro-ministro
disse ainda ter tido "oportunidade de falar com o jornalista que fez a
peça e de lhe dar toda a informação que era relevante e de colaborar com toda a
transparência em todo o seu próprio trabalho de investigação".
"Comecei a
trabalhar nessa empresa durante o consulado do Eng. [António] Guterres em
Portugal e acabei trabalhando nessa empresa como gestor no consulado do Eng.
[José] Sócrates à frente do Governo. A relação política entre a evolução dos
governos em Portugal e o meu trabalho como gestor não tem qualquer causa e efeito
entre ambas", concluiu.
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