Público – foto Abed Omar Qusin/Reuters
A Assembleia Geral
das Nações Unidas votou favoravelmente, e por larga maioria, a resolução que
confere à Palestina o estatuto de Estado.
A Assembleia Geral
da ONU aprovou a resolução para tornar a Palestina membro observador das Nações
Unidas com 138 votos a favor (entre os quais o de Portugal), nove contra e 41 abstenções.
A votação, que contou com uma abstenção histórica da Alemanha, é uma pesada
derrota para Israel e os EUA.
O presidente da
Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, foi o primeiro a discursar perante a
Assembleia Geral reunida em
Nova Iorque (EUA). Disse que o que reuniu ali os países nesta
noite foi "reconhecerem a realidade". "Não estamos aqui para
retirar legitimidade a um Estado, Israel, estamos aqui para legitimar outro
Estado, a Palestina", disse no seu discurso. Pediu a paz, agradeceu e
pediu a paz, antes de abandonar o palco debaixo de um prolongado aplauso.O
representante de Israel foi o segundo a discursar: "Represento o único
Estado judeu que existe".
Uma nota do Ministério dos Negócios Estrangeiros português afirma que "esta votação expressiva traduz o reconhecimento da solução de dois Estados como a única via para a paz, segurança e prosperidade dos povos palestiniano e israelita, e para a estabilidade da região."
Horas antes da sessão ter inícioem Nova Iorque , já dezenas de milhares de palestinianos
estavam nas ruas, celebrando por antecipação a votação da resolução que, ao
aceitar a Palestina como membro observador, a reconhece como Estado com direito
à autodeterminação.
Celebra-se em Gaza e na Cisjordânia, dizem os correspondentes das agências noticiosas e dos jornais, considerando que esta votação na ONU aproximou estes dois territórios palestinianos controlados por forças distintas, respectivamente o Hamas e a Fatah. Há mais de cinco anos que a rivalidade entre estas duas facções mantém as duas zonas "divorciadas".
Em Ramallah, testemunhou a enviada do El País, representantes do movimento islamista Hamas dividia o palco montado para a festa com representantes da Fatah, da Jihad Islâmica e da Frente Popular para a Libertação da Palestina. "Na Praça Yasser Arafat não se viam bandeiras de partidos políticos, apenas a bandeira nacional - verde, branca, vermelha e negra".
"A resolução da ONU não vai mudar o que se passa no terreno", disse em Israel o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. “Não vai fazer nascer o Estado palestino ou fazer com que o seu nascimento esteja mais próximo; pelo contrário, está mais distante. Tenho uma mensagem simples para os que estão reunidos na Assembleia Geral [da ONU]. Não será uma decisão da ONU a quebrar quatro mil anos de vínculo entre o povo judeu e a terra de Israel".
Uma nota do Ministério dos Negócios Estrangeiros português afirma que "esta votação expressiva traduz o reconhecimento da solução de dois Estados como a única via para a paz, segurança e prosperidade dos povos palestiniano e israelita, e para a estabilidade da região."
Horas antes da sessão ter início
Celebra-se em Gaza e na Cisjordânia, dizem os correspondentes das agências noticiosas e dos jornais, considerando que esta votação na ONU aproximou estes dois territórios palestinianos controlados por forças distintas, respectivamente o Hamas e a Fatah. Há mais de cinco anos que a rivalidade entre estas duas facções mantém as duas zonas "divorciadas".
Em Ramallah, testemunhou a enviada do El País, representantes do movimento islamista Hamas dividia o palco montado para a festa com representantes da Fatah, da Jihad Islâmica e da Frente Popular para a Libertação da Palestina. "Na Praça Yasser Arafat não se viam bandeiras de partidos políticos, apenas a bandeira nacional - verde, branca, vermelha e negra".
"A resolução da ONU não vai mudar o que se passa no terreno", disse em Israel o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. “Não vai fazer nascer o Estado palestino ou fazer com que o seu nascimento esteja mais próximo; pelo contrário, está mais distante. Tenho uma mensagem simples para os que estão reunidos na Assembleia Geral [da ONU]. Não será uma decisão da ONU a quebrar quatro mil anos de vínculo entre o povo judeu e a terra de Israel".
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