Diário de Notícias-Madeira
– Lusa, com foto
O primeiro-ministro
português, Pedro Passos Coelho, recebeu hoje, pelas 13:35, a chanceler alemã,
Angela Merkel, no Forte de São Julião da Barra, e os dois estiveram cinco
minutos à conversa no exterior da fortaleza.
No Forte de São
Julião da Barra, em Oeiras, Angela Merkel tem hoje um almoço de trabalho com
Pedro Passos Coelho, com a duração prevista de uma hora e meia, seguindo-se uma
conferência de imprensa conjunta, marcada para as 15:00.
Angela Merkel, que
vinha do Palácio de Belém, onde esteve reunida com o Presidente da República,
Cavaco Silva, chegou com 15 minutos de atraso ao Forte de São Julião da Barra,
em Oeiras, onde tinha Pedro Passos Coelho à sua espera, sozinho.
O primeiro-ministro
português saudou a chanceler alemã com um aperto de mão e depois os dois
caminharam calmamente pela passadeira vermelha, à conversa, parando várias
vezes, até chegarem a uma parte das muralhas do forte de onde se pode avistar,
em baixo, a Praça do Infante.
Nesta praça, para
além de uma estátua do Infante Dom Henrique, voltada para a foz do Tejo, estão
dois canhões comprados no século XIX aos prussianos.
A ementa do almoço
de trabalho entre os chefes de Governo da Alemanha e de Portugal inclui
'consommé' de aves e cabrito assado à portuguesa.
Participam também
neste encontro, em representação do Governo português, o ministro de Estado e
dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, o secretário de Estado Adjunto do
primeiro-ministro, Carlos Moedas, e o secretário de Estado das Finanças, Manuel
Rodrigues.
A chanceler da
Alemanha realiza hoje uma visita a Portugal com um programa de cinco horas, que
inclui reuniões com o Presidente da República e com o primeiro-ministro
portugueses e um encontro com empresários dos dois países.
Em entrevista à
RTP, transmitida no domingo, Angela Merkel afirmou que, com esta visita,
pretende mostrar que a Alemanha "quer ajudar" Portugal e promover a
cooperação empresarial bilateral.
Na mesma
entrevista, a chanceler alemã afastou o cenário de uma renegociação do Programa
de Assistência Económica e Financeira e também descartou a necessidade de um
novo resgate financeiro a Portugal.
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