segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Portugal: PM RECEBE CHANCELER NO EXTERIOR DO FORTE DE SÃO JULIÃO DA BARRA

 


Diário de Notícias-Madeira – Lusa, com foto
 
O primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, recebeu hoje, pelas 13:35, a chanceler alemã, Angela Merkel, no Forte de São Julião da Barra, e os dois estiveram cinco minutos à conversa no exterior da fortaleza.
 
No Forte de São Julião da Barra, em Oeiras, Angela Merkel tem hoje um almoço de trabalho com Pedro Passos Coelho, com a duração prevista de uma hora e meia, seguindo-se uma conferência de imprensa conjunta, marcada para as 15:00.
 
Angela Merkel, que vinha do Palácio de Belém, onde esteve reunida com o Presidente da República, Cavaco Silva, chegou com 15 minutos de atraso ao Forte de São Julião da Barra, em Oeiras, onde tinha Pedro Passos Coelho à sua espera, sozinho.
 
O primeiro-ministro português saudou a chanceler alemã com um aperto de mão e depois os dois caminharam calmamente pela passadeira vermelha, à conversa, parando várias vezes, até chegarem a uma parte das muralhas do forte de onde se pode avistar, em baixo, a Praça do Infante.
 
Nesta praça, para além de uma estátua do Infante Dom Henrique, voltada para a foz do Tejo, estão dois canhões comprados no século XIX aos prussianos.
 
A ementa do almoço de trabalho entre os chefes de Governo da Alemanha e de Portugal inclui 'consommé' de aves e cabrito assado à portuguesa.
 
Participam também neste encontro, em representação do Governo português, o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, o secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro, Carlos Moedas, e o secretário de Estado das Finanças, Manuel Rodrigues.
 
A chanceler da Alemanha realiza hoje uma visita a Portugal com um programa de cinco horas, que inclui reuniões com o Presidente da República e com o primeiro-ministro portugueses e um encontro com empresários dos dois países.
 
Em entrevista à RTP, transmitida no domingo, Angela Merkel afirmou que, com esta visita, pretende mostrar que a Alemanha "quer ajudar" Portugal e promover a cooperação empresarial bilateral.
 
Na mesma entrevista, a chanceler alemã afastou o cenário de uma renegociação do Programa de Assistência Económica e Financeira e também descartou a necessidade de um novo resgate financeiro a Portugal.
 

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