Rádio Moçambique
Samito Machel,
filho do primeiro presidente de Moçambique independente, Samora Moises Machel,
é citado pelo diário Notícias de Maputo, a dizer que as recentes revelações de
um ex-agente dos serviços secretos militares do antigo- regime sul – africano
do “Apartheid”, que assumiu publicamente o seu envolvimento na morte do
ex-estadista, são uma pista que pode conduzir ao esclarecimento da verdade
sobre a tragédia.
Explicou que não só
a família Machel está preocupada em conhecer os autores do acidente aéreo de
Mbuzini, território sul-africano, “mas também é interesse de todos os
moçambicanos em que se esclareça a verdade dos factos”.
Disse ainda estar
crente de que as autoridades governamentais moçambicanas sempre se empenharam
na investigação da tragédia de modo a que se chegue ao desfecho do acidente que
vitimou Samora Machel e 33 outros membros da sua comitiva presidencial.
Numa entrevista
exclusiva publicada pelo semanário «Sowetan Sunday World», Hans Louw, ex-agente
do apartheid, afirmou que participou nos planos que causaram a morte, em
Outubro de 1986, num desastre de avião, ao antigo Presidente de Moçambique,
Samora Machel, bem como a outras 33 pessoas que integravam a sua comitiva.
Louw afirma que a
morte de Samora Machel não resultou de um acidente e que não foi por acaso que
o avião em que este seguia, um Tupolev de fabrico soviético vindo de Lusaka,
Zâmbia, em direcção a Maputo, caiu nas colinas em Mbuzini, perto da fronteira
sul-africana com Moçambique.
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