Rádio Renascença - foto em Lusa
Deputado Hélder
Amaral diz que a ida do ministro da Economia à Assembleia da República "só
faria sentido se houvesse algum dado novo" sobre o secretário de Estado
que passou pela sociedade gestora do BPN.
O pedido de audição
do ministro da Economia sobre a nomeação de Franquelim Alves feito pelo Bloco
de Esquerda não vai ser aprovado, afirma o vice-presidente do grupo parlamentar
do CDS-PP.
"Obviamente
nós não iremos aprovar. (...) Só faria sentido - e porventura nem seria na
comissão de Economia - se houvesse algum dado novo", afirmou Hélder
Amaral, em declarações à agência Lusa.
Para o também
vice-presidente da comissão de Economia e Obras Públicas da Assembleia da
República, o critério seguido pelo Governo para a nomeação do antigo
administrador do grupo SLN/BPN Franquelim Alves para secretário de Estado da
Inovação terá sido "seguramente o critério da competência da pessoa
escolhida".
O deputado do CDS-PP disse perceber o "ruído político" em torno da
nomeação, uma vez que o caso da instituição financeira nacionalizada em 2008 é
"um processo que causa atenção, preocupação e da parte de toda a gente um
escrutínio com um pouco mais de cuidado".
Porém, Hélder Amaral explicou que não se pode transformar "num alvo de
suspeitas" qualquer pessoa que tenha estado directa ou indirectamente
ligada ao Banco Português de Negócios.
"Se houvesse algum dado novo, se houvesse situações que pudessem suscitar
essa preocupação, estaríamos obviamente de acordo. Não havendo, é um ruído
político normal do combate político em actos normais dos grupos
parlamentares", considerou o vice-presidente da bancada do CDS-PP.
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