SECÇÃO LARANJA DO
DN: 10 JÁ LÁ ESTÃO (formalmente)
Tem mais graça ser uma figura tão insuspeita como João Miguel Tavares a discorrer sobre a secção laranja do DN [no Público, num artigo intitulado "E vão 10"]:
Tem mais graça ser uma figura tão insuspeita como João Miguel Tavares a discorrer sobre a secção laranja do DN [no Público, num artigo intitulado "E vão 10"]:
"Com a ida do
jornalista Licínio Lima para a Direcção-Geral de Reinserção e Serviços
Prisionais, elevam-se para 10 - convém repetir este número: dez - os
jornalistas que transitaram da redacção do Diário de Notícias para cargos de
nomeação directa do Governo de Pedro Passos Coelho. Por ordem alfabética: Carla
Aguiar é assessora do ministro da Administração Interna, Eva Cabral é assessora
do primeiro-ministro, Francisco Almeida Leite é vogal da administração do
Instituto Camões, João Baptista é assessor do ministro da Economia, Licínio
Lima foi nomeado para director-geral adjunto de Reinserção, Luís Naves é
assessor de Miguel Relvas, Maria de Lurdes Vale é administradora do Turismo de
Portugal, Paula Cordeiro é assessora do ministro das Finanças, Pedro Correia é
assessor de Miguel Relvas e Rudolfo Rebelo é assessor de Pedro Passos Coelho.
Espero não me estar a esquecer de ninguém.
(…)
Enquanto os portugueses são espremidos de segunda a domingo, e Pedro Passos Coelho utiliza discursos comoventes sobre a necessidade de modificar a mentalidade da pátria, o que se vê nas estruturas do Estado é o mesmo de sempre - ou até um bocadinho pior, porque saltarem dez jornalistas de uma única redacção deve ser algo inédito na história da democracia portuguesa. Pela boca morre o peixe, e pela boca há-de morrer este Governo, que é incapaz de manter a elevação ética necessária para impor os níveis gigantescos de sacrifícios que os portugueses estão a suportar. Promulgam-se novas leis laborais, exige-se a perda de velhos hábitos, tudo se quer flexibilizar, mas o círculo dos protegidos, esse continua ao abrigo de todas as tempestades."
PASSAR PARA O
"OUTRO LADO", O DA MENTIRA E PROPAGANDA
Quando um
jornalista especializado em assuntos de justiça, com fontes confidenciais e
privilegiadas nas instituições judiciais, é requisitado para um lugar de
direcção-geral num organismo estreitamente ligado ao titular do ministério da
Justiça, isso significa o quê?
O que é que fica em causa - no passado e no futuro - de quem convida e quem aceita?
Pode um órgão de comunicação social assistir em silêncio ao êxodo de muitos dos seus melhores jornalistas para departamentos governamentais sem se interrogar sobre a promiscuidade que semelhante situação sugere?
E quando um jornal perde 10 jornalistas para o Governo no espaço de menos de dois anos, que conclusão tiram os leitores sobre a independência desse jornal?
E se, no mesmo jornal a “sangria” de jornalistas para o governo tiver começado há muito (em Agosto de 2011 já eram seis), será que se procedeu a uma reflexão interna sobre as consequências de tal debandada? (http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1947783&page=-1)
Os órgãos representativos dos jornalistas – Conselho de Redacção do jornal e Sindicato dos jornalistas não têm nada a dizer?
Onde fica a credibilidade tão necessária à legitimidade do jornalismo?
Claro que só estou a referir-me a um jornal, o DN, porque para além deste há a considerar os outros tais como o CdM, o Sol, o i, o Económico, Jornal de Negócios, o Expresso, e as rádios RR, TSF, onde se mantém em actividade frenética as secções laranjas a soldo do ministro da propaganda, onde o dótôr Relvas esbanja dinheiro.
Nem vale a pena gastar mais tempo em referir as TVs, como a RTP, SIC e TVI, nas quais pontificam os comissários políticos do laranjal, com especial destaque para Marcelo Rebelo de Sousa e o anão Marques Mendes, além de outras execráveis figuras como Mário Crespo.
Há alguma diferença entre esta imprensa monocórdica portuguesa e a do regime de Eduardo dos Santos de Angola ? Ou a de Cuba ? Ou a da Coreia do Norte ?
TVP (por email) – título PG
O que é que fica em causa - no passado e no futuro - de quem convida e quem aceita?
Pode um órgão de comunicação social assistir em silêncio ao êxodo de muitos dos seus melhores jornalistas para departamentos governamentais sem se interrogar sobre a promiscuidade que semelhante situação sugere?
E quando um jornal perde 10 jornalistas para o Governo no espaço de menos de dois anos, que conclusão tiram os leitores sobre a independência desse jornal?
E se, no mesmo jornal a “sangria” de jornalistas para o governo tiver começado há muito (em Agosto de 2011 já eram seis), será que se procedeu a uma reflexão interna sobre as consequências de tal debandada? (http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1947783&page=-1)
Os órgãos representativos dos jornalistas – Conselho de Redacção do jornal e Sindicato dos jornalistas não têm nada a dizer?
Onde fica a credibilidade tão necessária à legitimidade do jornalismo?
Claro que só estou a referir-me a um jornal, o DN, porque para além deste há a considerar os outros tais como o CdM, o Sol, o i, o Económico, Jornal de Negócios, o Expresso, e as rádios RR, TSF, onde se mantém em actividade frenética as secções laranjas a soldo do ministro da propaganda, onde o dótôr Relvas esbanja dinheiro.
Nem vale a pena gastar mais tempo em referir as TVs, como a RTP, SIC e TVI, nas quais pontificam os comissários políticos do laranjal, com especial destaque para Marcelo Rebelo de Sousa e o anão Marques Mendes, além de outras execráveis figuras como Mário Crespo.
Há alguma diferença entre esta imprensa monocórdica portuguesa e a do regime de Eduardo dos Santos de Angola ? Ou a de Cuba ? Ou a da Coreia do Norte ?
TVP (por email) – título PG
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