Romano Prates
Portugal e os poderes está ocupado por semelhantes ao ditador Salazar - muito mais perigosos. Indivíduos sinuosos, traidores da Pátria Lusa e fieis à pátria do cifrão. Portugal de Abril só não fenece porque os verdadeiros portugueses, o povo, existem. Mas aqueles que ocupam o poder tudo vêm fazendo para destruir esse mesmo povo e aquilo que foi conquistado com vidas e sangue em Abril.
Foram quase 48 anos de fascismo. Um fascismo em que Cavaco Silva se sentia cómodo. Passos Coelho ainda não existia então para a política. Mas provém de colonialistas que em Angola deixaram os seus "telhados de vidro". Também eles comodamente assentiam ao salazarismo, ao colonialismo, ao fascismo. Passos Coelho Coelho é produto disso desde tenra idade. Mantém-se. Cavaco é do mesmo jaez se bem que mais pactuante. O 25 de Abril só por ele não fez de fascistas democratas. Deviam, devem, ser os próprios a caminhar nesse sentido. E Cavaco, e Passos (mas mais Cavaco) ficaram presos ao passado, ao conservadorismo. À ausência de humanismo. À fartura de cinismo, de hipocrisia, de gigantesco faz-de-conta em democracia que lhes permita serem detentores dos poderes e reprimirem ao modo destes tempos, de modos avançados, pela surra, enganadoramente, o povo que têm enganado, roubado, até.
Mas o 25 de Abril, seja ele novamente ativado neste ou no ano seguinte, neste ou naquele mês, nesta ou naquela hora, terá oportunidade de propiciar o ajuste de contas que se impõe e que nos espreita a todo o momento. Nem Cavaco, nem Passos, nem Gaspar, nem Portas, nem toda essa súcia de falsários escapará. Outro Abril acontecerá e as "contas" serão feitas.
O poeta Ary dos Santos, eterno de Abril, diz no vídeo aquilo que se repetirá na história de Portugal. Esta pseudo-democracia não protegerá em todo o tempo os traidores. Por isso, 25 de Abril sempre!
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