Susana Charrua
Ao longo destes últimos anos foi criada a ilusão de que em Portugal não existe alternativa ao atual presidente da República nem ao atual governo. Um e outros são farinha do mesmo saco. Nada mais nem menos que saudosos salazaristas da modernidade. Com palavras ligeiramente diferentes dos tempos daquele ditador, evocando valores democráticos de suas conveniências e que de valores democráticos só lhes resta a hipocrisia, a falsidade, a defesa dos interesses exclusivos de uma elite que se apoderou dos poderes para ludibriar os valores que em Abril de 1974 foram reconquistados e impostos pelo povo que era quem mais ordenava.
A demissão do governo de Passos Coelho-Paulo Portas é urgente. Mas é igualmente urgente um dos seus suportes: Cavaco Silva, dito atual e pior presidente da República alguma vez conhecido em Portugal. Dito e confirmado.
As alternativas após o derrube destes potentados dos poderes existem. Urge as demissões destes escroques ao serviço da alta finança, dos banqueiros que têm por pátria o cifrão, a exploração, a usura, o saque criminoso, o esclavagismo para onde os portugueses caminham a passos largos. Urgem as eleições, urgem novas políticas e o cumprimento rigoroso da Constituição da República Portuguesa.
Portugal não está a viver em democracia. As mentiras foram as palavras e foi o programa político dos atuais apoderados do governo já ilegítimo e só reconhecido com legitimidade por uma ridícula minoria, por um presidente da República nefasto, cinico, prejudicial à justiça e liberdades conquistadas em Abril de 1974. Mas a democracia é possível. Demissão de Cavaco e do governo é a solução. Eleições já!
Novo Abril. Novo Portugal.
Imagem em Tugaleaks - Facebook
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