terça-feira, 23 de abril de 2013

Jornalistas impedidos de participar em congresso em Maputo por problemas de visto




PMA – MLL - Lusa

Maputo, 23 abr (Lusa) - Três jornalistas do Brasil, Cabo Verde e Guiné-Bissau ficaram impedidos de participar no Congresso Internacional dos Jornalistas de Língua Portuguesa, que se realiza em Maputo, devido a problemas com o visto, disse hoje o Sindicato Nacional dos Jornalistas moçambicano.

Em declarações à Lusa, o secretário-geral do Sindicato Nacional dos Jornalistas de Moçambique, Eduardo Constantino, disse que a companhia portuguesa TAP recusou que viajassem de Lisboa para Maputo uma jornalista cabo-verdiana e uma jornalista brasileira que vive na capital portuguesa por não ter garantias de que obteriam o visto de fronteira em Moçambique.

"Comunicámos à Direção Nacional de Migração de Moçambique que teremos em Maputo o congresso na quarta e na quinta-feira e eles garantiram-nos a concessão de visto de fronteira, mas a TAP negou que as duas jornalistas viajassem sem visto até Maputo", afirmou Eduardo Constantino.

Segundo o secretário-geral do Sindicato Nacional dos Jornalistas de Moçambique, a transportadora portuguesa justificou-se com o receio de assumir os encargos resultantes de um provável repatriamento das duas jornalistas, em caso de recusa de visto pelas autoridades moçambicanas.

Eduardo Constantino disse que um jornalista da Guiné-Bissau também não conseguiu chegar a Maputo, depois de a transportadora sul-africana SAA ter recusado que o mesmo viajasse, por não ter visto de trânsito da África do Sul para Maputo.

"São contratempos que provocam embaraços, porque as três pessoas teriam seguramente um papel ativo no congresso", acrescentou o secretário-geral do Sindicato Nacional dos jornalistas de Moçambique, lamentando as ausências.

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