PMA – MLL - Lusa
Maputo, 23 abr
(Lusa) - Três jornalistas do Brasil, Cabo Verde e Guiné-Bissau ficaram
impedidos de participar no Congresso Internacional dos Jornalistas de Língua
Portuguesa, que se realiza em Maputo, devido a problemas com o visto, disse
hoje o Sindicato Nacional dos Jornalistas moçambicano.
Em declarações à
Lusa, o secretário-geral do Sindicato Nacional dos Jornalistas de Moçambique,
Eduardo Constantino, disse que a companhia portuguesa TAP recusou que viajassem
de Lisboa para Maputo uma jornalista cabo-verdiana e uma jornalista brasileira
que vive na capital portuguesa por não ter garantias de que obteriam o visto de
fronteira em Moçambique.
"Comunicámos à
Direção Nacional de Migração de Moçambique que teremos em Maputo o congresso na
quarta e na quinta-feira e eles garantiram-nos a concessão de visto de
fronteira, mas a TAP negou que as duas jornalistas viajassem sem visto até
Maputo", afirmou Eduardo Constantino.
Segundo o
secretário-geral do Sindicato Nacional dos Jornalistas de Moçambique, a
transportadora portuguesa justificou-se com o receio de assumir os encargos
resultantes de um provável repatriamento das duas jornalistas, em caso de recusa
de visto pelas autoridades moçambicanas.
Eduardo Constantino
disse que um jornalista da Guiné-Bissau também não conseguiu chegar a Maputo,
depois de a transportadora sul-africana SAA ter recusado que o mesmo viajasse,
por não ter visto de trânsito da África do Sul para Maputo.
"São
contratempos que provocam embaraços, porque as três pessoas teriam seguramente
um papel ativo no congresso", acrescentou o secretário-geral do Sindicato
Nacional dos jornalistas de Moçambique, lamentando as ausências.
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