quarta-feira, 3 de julho de 2013

SANTA LUZIA, ILHA DE PLÁSTICO EM CABO VERDE



A Semana (cv)

Este é o chamativo título de uma reportagem publicada por Nuno Barros, assistente do programa marinho da Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, no seu blogue. A peça vem ilustrada com fotos a retratar esta agressão ambiental em Santa Luzia.

Nuno Barros começa por apresentar a ilha: pequena, sem água doce e desabitada, que chegou a albergar uma comunidade de pastores e que hoje recebe uma importante população de aves, tartarugas-marinhas e répteis endémicos.

No seu primeiro contacto com a ilha, em 2010, Nuno Barros conta que desembarcou num enclave idílico de areia branca e mar azul-turquesa. Mas, ao avançar em direcção à costa Norte encontrou um espectáculo desolador.

“Ventos relativamente constantes durante todo o ano e a influência da corrente das Canárias, fazem com que milhares de toneladas de lixo marinho sejam arrojadas para a maior praia do Norte da ilha”, revela.

O assistente do programa marinho da Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves conta ainda que resolveu averiguar a origem dos cerca de cinco quilómetros de lixo – fragmentos de plástico, garrafas, latas, redes, armadilhas de pesca, escovas de dente, isqueiros, etc -, procurando itens ainda com rótulos legíveis.

“Em 10 minutos tínhamos encontrado garrafas com rótulos de França, Espanha, Angola, África do Sul, China, Tailândia e Paraguai. Estas garrafas tanto podem vir dos países de origem, como de barcos de pesca ou de mercadorias”, constata, para em jeito de alerta lembrar que quando se atira uma garrafa de plástico no mar esta apenas desaparece da nossa vista, mas continua a poluir o mar.

Veja a reportagem na íntegra com fotos no endereçohttp://tararecuperavel.org/2013/06/28/ilha-de-plastico-em-cabo-verde/

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