sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Portugal: SADO-MALUQUISMO

 

Fernanda Câncio – Diário de Notícias, opinião
 
"Como avisei na altura devida, chegámos a uma situação insustentável", Cavaco, 10/6/2010 (com dívida 94%)
 
"São insustentáveis tanto a trajetória da dívida pública como as trajetórias da dívida externa." Cavaco, 9/3/2011 (com dívida 108,2%)
 
"As dificuldades que Portugal atravessa derivam do nível insustentável da dívida do Estado e da dívida do País para com o estrangeiro." Cavaco, 1/1/2013 (com dívida 124,1%)
 
"Surpreende-me que em Portugal existam analistas e até políticos que digam que a dívida pública não é sustentável. Só há uma palavra para definir esta atitude: ma-so-quismo." Cavaco, 30/10/2013 (com dívida prevista pelo Governo de 127,8%)
 
"Os juros da dívida soberana vão cair gradualmente, à medida que Portugal atinge as metas impostas pelo programa de assistência financeira." Gaspar, 20/4/2012
 
"O cumprimento do Programa é inequívoco e os progressos alcançados são significativos." Gaspar 20/2/2013
 
"O incumprimento dos limites originais do programa para o défice e a dívida, em 2012 e 2013 (...), minou a minha credibilidade enquanto ministro das Finanças." Gaspar, 1/7/2013
 
"Não é uma teimosia minha com os salários da função pública, não é uma teimosia minha com as pensões dos pensionistas do Estado, (...) é a diferença entre fecharmos este programa de assistência ou podermos ter de pedir um outro programa." Passos, 21/9/2013
 
A maioria PSD/CDS-PP no poder está "a criar condições para que os portugueses possam acreditar com confiança que esta crise será vencida." Passos, 27/9/2013
 
"As dívidas têm de ser todas pagas, os países têm de pagar as dívidas." Moedas, 27/8/2013
 
"Só nos resta (a nós e a outros) o possível caminho da reestruturação da dívida. Ou seja, ir falar com os nossos credores e dizer-lhes que dos cem que nos emprestaram já só vão receber 70 ou 80." Moedas, 26/5/2010
 
"Não compensa absolutamente nada para a economia portuguesa (...) estabelecer uma retórica de ataque às posições dos mercados." Cavaco, 10/11/2010
 
"Não existe nenhuma razão lógica para as obrigações do Estado português atingirem taxas de juro de 7% nos mercados financeiros." Cavaco, 30/9/2013
 
"Deus nos livre de termos um Presidente da República que não mede as palavras que diz" Cavaco, 21/12/2010
 

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