Ricardo
Salgado, na qualidade de líder do GES, queria um empréstimo de 2,5 mil milhões
de euros para a reestruturação do Grupo Espírito Santo (GES). Depois de tentar
a sua sorte com Maria Luís Albuquerque, o empresário foi ter com Pedro Passos
Coelho para pedir que autorizasse que a Caixa Geral de Depósitos (CGD) e o BCP
liderassem o empréstimo. A resposta foi negativa. Segundo o Expresso, após as
duas negas do Governo, Salgado foi a Luanda pedir ajuda. Mas, em vão.
Ricardo
Salgado e José Honório reuniram-se com Maria Luís Albuquerque em maio. O objetivo do então
líder do BES era pedir à ministra uma autorização para que a Caixa Geral de
Depósitos (CGD) e o BCP liderassem o empréstimo de 2,5 mil milhões para a
reestruturação do Grupo Espírito Santo (GES).
De
acordo com o Expresso, a resposta da ministra das Finanças foi negativa e
Ricardo Salgado teve que apostar numa segunda hipótese: Pedro Passos Coelho. O
bancário pediu uma audiência com o primeiro-ministro e pedido repetiu-se… assim
como a resposta. Passos Coelho, que acompanhou de perto o caso da elevada
dívida da área não-financeira do grupo, também negou o empréstimo a Salgado.
Ao
que o Expresso apurou, a dupla nega do Governo levou o ainda líder do GES a
viajar esta quarta-feira para Luanda. O empresário reuniu-se com altas figuras
do regime angolano assim como alguns investidores para tentar o financiamento
desejado. A resposta voltou a ser negativa.
Ricardo
Salgado acabou por abdicar da liderança do Banco Espírito Santo, tendo sido
substituído por Amílcar Morais Pires.
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