António
Muchanga, porta-voz da Renamo detido a 07 de julho, figura como número dois
pela província de Maputo nas listas do maior partido de oposição moçambicano às
legislativas de 15 de outubro, noticia hoje o jornal MediaFax.
Muchanga
foi preso à saída do Conselho de Estado, que decidira momentos antes levantar a
imunidade de que o porta-voz beneficiava enquanto conselheiro nomeado pela
Renamo (Resistência Nacional Moçambicana), por alegada instigação à violência.
Desde
então, o dirigente da Renamo está detido na prisão de alta segurança da
Machava, nas imediações da capital, tendo como advogada a presidente da Liga
dos Direitos Humanos, Alice Mabota.
Em
2009, a
Renamo elegeu apenas um deputado pelo círculo da província de Maputo.
Segundo
o MediaFax, em círculos onde a Renamo tem tradicionalmente peso, apostou no
secretário-geral do partido, Manuel Bissopo, para liderar a candidatura por
Sofala, e em Ossufo
Momade , que exerceu o mesmo cargo, para cabeça de lista em
Nampula, maior círculo eleitoral do país.
Em
Manica, a Renamo aposta no principal representante do partido no processo de
diálogo com o Governo, Saimone Macuiane, e na cidade de Maputo no académico
António Namburete, que também inclui o grupo de negociadores.
Para
a Zambézia, segundo maior círculo eleitoral do país e onde a Renamo é
habitualmente forte, o cabeça de lista é Abdala Ossifo Ibraimo.
Moçambique
tem previstas eleições gerais (presidenciais, legislativas e assembleias provinciais)
para 15 de outubro.
Para
as presidenciais, a Renamo candidata o presidente do partido, Afonso Dhlakama,
que vai enfrentar Filipe Nyusi, da Frelimo, partido no poder, e Daviz Simango,
líder do Movimento Democrático de Moçambique.
Lusa
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