O
esquema passava por aprovar a atribuição de subsídios para um programa
desenvolvido pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) e fingir
que eram criados postos de trabalho. Enquanto isto acontecia, o diretor de
serviço e técnico superior do Instituto de Emprego e Formação Profissional
(IEFP) em Penafiel, José Alberto Teixeira de Matos, punha dinheiro ao bolso. No
total, a fraude valeu 4,5 milhões de euros, informa o Jornal de Notícias.
O
diretor de serviço e técnico superior do Instituto de Emprego e Formação
Profissional (IEFP), José Alberto Teixeira de Matos, está a ser acusado de ter
recebido mais de 500 mil euros para aprovar a atribuição de subsídios, através
do programa Iniciativas Locais de Emprego (ILE).
Ao
que tudo indica, o funcionário tinha mais cinco cúmplices, Fernando Alves,
António Palma, António Mendes, Abel Pires e Rui Vitorino. Estes estão acusados
de corrupção ativa, fraude e associação criminosa.
Já
José está acusado de 52 crimes de corrupção passiva, 17 de fraude na obtenção
de subsídio e um de associação criminosa, crimes cometidos entre 2003 e 2011,
conta o Jornal de Notícias. O diretor e os cinco cúmplices recebiam uma
comissão de pelo menos 10%.
Neste
esquema estão envolvidos mais 61 arguidos – 40 empresários e 21 firmas
comerciais – que beneficiavam com a fraude.
A
rede funcionava da seguinte forma: aprovavam as candidaturas sem serem
necessários documentos legais com faturas falsas. Alegavam que o objetivo
consistia em criar empresas de confeção, cibercafés, oficinas de automóveis,
serralharias, cabeleireiros, gabinetes de contabilidade, lojas de vinho e de
bordados.
O
plano foi posto em prática em Penafiel, mas rapidamente estendeu-se também a
Lamego. Quanto às empresas beneficiadas, Paços de Ferreira, Lousada,
Felgueiras, Lamego, Barcelos, Freamunde, Maia e Lamego entram na lista.
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