Timor-Leste está
dependente dos produtos importados
24 de Setembro de
2014, 16:00
Eladio Faculto,
deputado da bancada da Fretilin informou que neste momento Timor-Leste está
ainda dependente dos produtos vindos do estrangeiro, informou o Suara Timor
Lorosa’e.
“Estamos ainda dependentes dos produtos que vêm de fora do país como o arroz, o
óleo e a massa (Supermie) porque não temos fábricas desses produtos”, disse o
deputado da oposição citado a fonte.
O deputado salientou ainda que o Estado através do ministério competente (o
Ministério de Agricultura e Pescas) deveria melhorar a produção dos produtos
nacionais a fim de resolver esta questão, para que não dependamos da importação
no futuro.
Na mesma ocasião o deputado da bancada CNRT Cesar Valente informou que
anualmente o Parlamento Nacional aloca um orçamento de elevado valor ao
Ministério de Agricultura e Pescas para aumentar a produção de produtos
nacionais, mas não está a existir nenhum resultado.
Por outro lado Francisco Borges Miranda Branco, da bancada da Fretilin disse
que Timor-Leste tem muitos produtos para serem desenvolvidos, porém o
ministério competente ainda não tem a capacidade para gerir daí o país estar
dependente dos produtos importados e que não têm a mesma qualidade.
SAPO TL com STL
Governo timorense
cria instituto do bambu para diversificar economia
24 de Setembro de
2014, 15:58
Díli, 24 set (Lusa)
- O Governo de Timor-Leste anunciou hoje a criação do Instituto de Pesquisa,
Desenvolvimento, Formação e Promoção do Bambu, no âmbito do projeto de
diversificação económica e desenvolvimento dos recursos naturais do país.
"Reconhecendo a
importância e o sucesso do Centro de Bambu, o diploma atribui-lhe autonomia,
dotando-o de uma organização e gestão capaz de promover a expansão da
atividade, ao nível da formação, pesquisa e desenvolvimento e produção para
consumo interno e para exportação", refere o Governo timorense, num
comunicado enviado à imprensa.
O executivo
timorense, através da Secretaria de Estado de Apoio e Promoção do Setor
Privado, iniciou o ano passado a plantação de milhares de pés de bambu nos
distritos de Baucau, Aileu e Ermera, no âmbito do projeto de diversificação
económica e desenvolvimento da riqueza dos recursos naturais de Timor-Leste.
"A plantação
de bambu tem vindo, por um lado, a contribuir para uma menor dependência desta
matéria-prima, mas também a potenciar e aumentar a área de formação, pesquisa e
desenvolvimento do Centro", refere o Governo.
O Centro de Bambu
de Timor-Leste iniciou atividade em 2008 e tem produzido uma gama diversificada
de produtos, incluindo mobiliário, de "reconhecida qualidade e destinados
a um mercado em clara expansão", acrescenta a nota.
Segundo estudos
económicos recentes, Timor-Leste tem dos melhores bambus do mundo e é uma
planta que demora entre quatro e cinco anos a atingir a maturidade, podendo ser
utilizada para impedir a erosão dos solos.
No país, o bambu é
utilizado para o fabrico de cestos, tecelagem, habitações e canais de
irrigação.
MSE // ARA - Lusa
Governo de
Timor-Leste aprova criação da Agência Especializada de Investimento
24 de Setembro de
2014, 16:17
Díli, 24 set (Lusa)
- O Governo de Timor-Leste anunciou hoje ter aprovado o decreto-lei que cria a
Agência Especializada de Investimento, num comunicado enviado à imprensa e
relativo à reunião de Conselho de Ministros realizada na semana passada.
Segundo o
comunicado, a Agência Especializada de Investimento, denominada "Investe
Timor-Leste", vai ser responsável pela promoção do investimento privado e
pelas exportações no país.
"Esta entidade
será a responsável pela emissão de Certificados de Investidor e servirá como
Balcão de Atendimento para os projetos de investimento estrangeiro no
país", acrescenta o executivo timorense.
O Governo de
Timor-Leste, através de vários ministros, tem apelado ao investimento
estrangeiro para permitir ao país a criar empregos e ajudar ao desenvolvimento
de uma economia forte e de um setor privado diversificado.
No passado
fim-de-semana, na Austrália, o primeiro-ministro timorense, Xanana Gusmão,
reafirmou que "Timor-Leste está pronto para receber investimentos
externos".
"Para ajudar a
atingir este objetivo, estabelecemos algumas das taxas mais baixas no mundo
inteiro em termos de impostos sobre os rendimentos e impostos coletivos",
disse Xanana Gusmão, acrescentando que também foi adotada uma política fiscal
expansiva para aliviar a pobreza e fortalecer os recursos humanos.
Com pouco mais de
um milhão de habitantes, Timor-Leste tem registado desde 2007 um crescimento
médio do Produto Interno Bruto não-petrolífero superior a 10 por cento.
Segundo o último
relatório do Banco Central de Timor-Leste, o Fundo Petrolífero do país estava
em junho deste ano com o valor de 12 mil milhões de euros.
MSE // ARA - Lusa
Cervejeiras querem
abrir fábricas em Timor-Leste - Governo
24 de Setembro de
2014, 15:13
Díli, 24 set (Lusa)
- A Secretaria de Estado para Apoio e Promoção do Setor Privado anunciou hoje,
em comunicado, que duas empresas de cervejeiras internacionais querem abrir
fábricas em Timor-Leste.
Segundo o
comunicado, a Heineken vai investir 40 milhões de dólares (cerca de 31 milhões
de euros) no país para construir uma fábrica e produzir cervejas e bebidas
alcoólicas e não alcoólicas.
"A empresa
submeteu um pedido de concessão de certificado de investidor e o acordo
especial de investimento será assinado com o governo de Timor-Leste",
refere a Secretaria de Estado para Apoio e Promoção do Setor Privado,
sublinhando que a decisão final está dependente dos pareceres do Conselho de
Ministros.
O investimento vai
ser feito pela Heineken Singapura, empresa da multinacional Heineken, que opera
em mais de 70 países e com cerca de 85 mil funcionários.
A empresa, que em
Timor-Leste está registada como Heineken Timor, S.A, pretende criar 1.000
postos de trabalho no país.
A dinamarquesa
Carlsberg é outra cervejeira que manifestou interesse em construir uma fábrica
de produção em Timor-Leste, depois de uma visita ao país do diretor regional
para o sudeste asiático, Henrik Juel Andersen.
O comunicado refere
que estão a decorrer os procedimentos para que a "empresa possa requerer o
estatuto de investidor".
"Com um clima
político estável e melhoramento das condições económicas no país, além dos
generosos incentivos aos investimento e das garantias de proteção aos
investidores, o país tornou-se um destino de investimento das grandes
empresas", afirmou a secretária de Estado para Apoio e Promoção do Setor
Privado, Veneranda de Lemos.
MSE // FV - Lusa
*Título PG
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