“Este
ano, a 3 de outubro, estavam colocados 875 professores contratados, ou seja,
faltam 1.200”
em relação ao número de docentes contatados no ano passado, alertou o líder da
Fenprof, Mário Nogueira
A
Fenprof estimou hoje que haja cerca de 15 mil alunos com necessidades
educativas especiais (NEE) que continuam sem professor, uma vez que ainda só
foram colocados nas escolas menos de metade dos docentes contratados no ano
passado.
Durante
uma conferência de imprensa realizada hoje em Lisboa, a Fenprof alertou para as
“ilegalidades” que já encontrou nas escolas, como turmas com mais de 20 alunos
ou com mais de dois estudantes com NEE e ainda casos em que os professores de
NEE estão a ser reencaminhados para turmas onde faltam professores.
“Este
ano, a 3 de outubro, estavam colocados 875 professores contratados, ou seja,
faltam 1.200”
em relação ao número de docentes contatados no ano passado, alertou o líder da
Fenprof, Mário Nogueira.
Nestes
números, frisou, falta acrescentar 110 professores que entretanto entraram para
os quadros das escolas, o que não evita que Mário Nogueira considere que a
situação é “muito grave”, tendo em conta que nos últimos anos o número de
alunos com NEE tem vindo a aumentar e o úmero de professores e técnicos que os
apoiam tem vindo a diminuir.
Há
dois anos, havia nas escolas cerca de 54 mil alunos com necessidades educativas
especiais, um número que aumentou para cerca de 56 mil no ano passado. Nesse
mesmo período, “houve uma diminuição de professores de 5.345 para 4.838” , disse Ana Simões, a
responsável da Fenprof pelo ensino especial, citando o relatório do Conselho
Nacional de Educação, divulgado este verão.
Lusa,
em jornal i
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