O
Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, exonerou hoje o ministro da
Administração Interna, Botche Candé, através de decreto presidencial.
No
documento, o chefe de Estado guineense não esclarece os motivos da exoneração e
apenas refere que tal resulta do facto de Botche Candé ter pedido a sua saída
do governo ao primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira.
O
cargo de ministro da Administração Interna será exercido de forma interina pelo
secretário de Estado da Ordem Pública, Doménico Sanca, adianta ainda o decreto.
A
saída de Botche Candé, a primeira baixa no governo que tomou posse em julho,
aconteceu horas depois de José Mário Vaz ter convocado, com carater de
urgência, o Conselho de Defesa do país.
O
porta-voz da presidência, Fernando Mendonça, disse que o presidente classificou
como um "incidente grave" o facto de rebeldes independentistas de
Casamança (região Sul do Senegal) terem alegadamente impedido o ministro Botche
Candé de visitar localidades guineenses sob pretexto de a zona pertencer ao
Senegal.
Mendonça
sublinhou que José Mário Vaz vincou na reunião que o território guineense "jamais,
nunca, será utilizado" como palco para desestabilização do Senegal.
Lusa,
em Notícias ao Minuto
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