António
Costa salientou, esta manhã, no seu primeiro discurso oficial como
secretário-geral do PS a forma como os socialistas têm reagido ao Caso Sócrates.
Foi
com “incontida emoção” que António Costa se dirigiu hoje, pela “primeira vez
como secretário-geral” a todos os socialistas. E embora durante toda a manhã
deste sábado se tenha fugido ao tema ‘Caso Sócrates’, foi a ele que o líder do
partido dirigiu as suas primeiras palavras.
“Quero
felicitar os socialistas pela forma exemplar com que têm sabido enfrentar uma
prova para que ninguém estava preparado. E felicitar a serenidade que têm
revelado para um choque que para nós é brutal mas temos sabido separar a
política dos sentimentos e temos mostrado a fibra daqueles que acreditam no
Estado de Direito e nos seus valores essenciais”, disse, agradecendo a todos
pelo apoio.
Lembrando
que é militante da JS e do PS desde os 14 anos, o socialista disse que as
eleições primárias “mudaram a forma de fazer política em Portugal” e salientou
que foi “uma vitória para todos os socialistas”.
As
eleições primárias acabaram “com o mito de que os cidadãos não se interessam
pela política, de que os partidos não são capazes de se renovar e de estar em contacto
com a sociedade”, defendeu, salientando que o “PS provou que tem a força e a
vitalidade de se abrir e dar a volta à situação de Portugal”.
António
Costa prometeu ainda que “uma vez nomeado primeiro-ministro” irá criar uma nova
voz na Europa, que defenda os direitos dos portugueses”.
Não
faltaram, também, criticas ao atual Governo a quem acusa de ter gerado um clima
de “desconfiança, incerteza e angústia nas famílias, jovens, investigadores e
agentes culturais”. “Apesar dos cortes nos salários e nas pensões ele
falhou no seu grande objetivo de regular e reduzir a divida pública. O
Governo impos empobrecimento, austeridade e vendeu tudo…e só não diminuiu a
divida como continua a asfixiar o futuro do país. A verdade é que o Governo
falhou mas não tem nem quer ter emenda”, atirou.
Andrea
Pinto - Notícias ao Minuto
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