O
presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang, dissolveu o governo nomeado
após as eleições legislativas de maio de 2013, informou hoje o gabinete de
informação do país na sua página na Internet.
“O
Conselho de Ministros extraordinário de 10 de abril de 2015, presidido por
(Teodoro) Obiang Nguema Mbasogo, aprovou a dissolução do governo, que fica em
funções aguardando a remodelação a ocorrer nos próximos dias”, adianta a mesma
fonte.
O
governo de 62 pessoas, constituído após as eleições legislativas, para o senado
e municipais, integra seis ministros de Estado, 18 ministros, 19 ministros
delegados e 19 vice-ministros.
Obiang,
no poder desde agosto de 1979, permitiu a entrada nesse governo de formações da
oposição, como o Partido Socialista da Guiné Equatorial, Convenção Liberal
Democrática, União Popular e Aliança Democrática Progressista.
O
governamental Partido Democrático da Guiné Equatorial (PDGE), fundado por
Obiang em 1986, apresentou-se às eleições numa coligação com 10 dos 12 partidos
da oposição, conseguindo 99 dos 100 deputados da Câmara dos Representantes do
Povo. Conseguiu ainda 74 dos 75 senadores e 299 dos 334 membros dos conselhos
municipais.
O
movimento Convergência para a Democracia Social foi o único partido da oposição
que conseguiu um deputado, um senador e cinco vereadores.
O
gabinete de informação da Guiné Equatorial divulgou igualmente que o PDGE
anunciou hoje a realização de um congresso extraordinário para preparar o
programa com que concorrerá às próximas eleições presidenciais de 2016, nas
quais apresentará novamente Teodoro Obiang como candidato.
Nas
presidenciais de 2009, Obiang foi eleito para um terceiro mandato consecutivo
com 96,7% dos votos.
Lusa
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