João
Correia (à esquerda na foto) está acusado de 83 crimes que englobam corrupção
passiva, corrupção ativa, branqueamento de capitais, falsificação de
documentos, entre outros.
As
obras no edifício do antigo Governo Civil de Aveiro ou a remodelação da
esquadra da PSP na Rua da Prata, na baixa lisboeta, são apenas alguns dos
exemplos apontados na acusação do Departamento Central de Investigação e Ação
Penal a que o semanário SOL teve acesso.
Segundo
o mesmo documento, o antigo diretor-geral de Infraestruturas e Equipamentos
(DGIE) do Ministério da Administração Interna tinha nove cúmplices, entre
arquitetos, empresários, projetistas e dois funcionários da DGIE – todos eles
arguidos no processo.
De
acordo com o semanário SOL, o esquema passava por fracionar as obras para que
pudessem ser alvo de ajuste direto. Mas não só. Os preços dos materiais e das
intervenções eram inflacionados e os valores conseguidos com esta fraude eram
então distribuídos entre os arguidos.
A
título de exemplo, as obras no edifício do antigo Governo Civil de Aveiro
causaram ao Estado um prejuízo de mais de 90 mil euros, enquanto a intervenção
na esquadra da PSP na Rua da Prata ascendeu aos 50 mil euros.
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