sexta-feira, 1 de maio de 2015

UGT. NÃO É UNIÃO, NEM É GERAL... E OS TRABALHADORES QUE SE LIXEM!


Bocas do Inferno

Mário Motta, Lisboa

O “patrão” da UGT foi ao Porto comemorar o 1º de Maio, Dia do Trabalhador. Pelo artigo da Lusa em Notícias ao Minuto dá para perceber que disse umas bravatas discursivas. É o seu trabalho, a sua obrigação neste dia… para trabalhador ver e sair enganado.

Não merece o esforço “descascar” o que o “patrão” da UGT discursou e a Lusa revela. Não, porque aquilo que está à vista é que aquele “patrão” é pelos patrões de alto gabarito e pelo governo. Se não pertence aos TSD (Trabalhadores Sociais-Democratas na UGT) mais parece. Pese embora não existir grande diferença ou diferença alguma se pertencer à militância do PS. Aliás, nem se entende a razão de os dois partidos não se unirem num único partido, dando uma boleia integracionista ao CDS. Seria o três em um que conduziria a grandes poupanças aos próprios e aos portugueses na generalidade. Poupanças até nos tempos de antena. Poupanças nas mentiras que consideram ter de dizer para enganar eleitores, etc. Só vantagens, para todos. Para além de até os menos avisados perceberem com facilidade e  mais transparência os nomes dos bois (salvos sejam).

Quer parecer, pela prática e conhecimento que nos tem sido proporcionado, que a União Geral de Trabalhadores constitui uma desunião para os trabalhadores (dividir para reinar), sendo que as suas práticas comprovam isso mesmo nesta crise que explora os trabalhadores e os rouba em prol do grande patronato e das grandes corporações empresariais - objeto das subserviências do governo e do “patrão” da UGT.

Uma curiosidade. A União Europeia não é união nenhuma mas sim um engano para os menos avisados e facilmente iludidos. É uma união dos países mais ricos contra os mais pobres. Assim está a União Geral dos Trabalhadores. É uma união do grande patronato e governo em detrimento dos trabalhadores.

Mas comemoraram o 1º de Maio. Convém manter as aparências para com os menos avisados. Depois tudo na mesma, como antes. A concordarem com a exploração e assinarem de cruz com governo e patronato.

Moral da história: Não é união, nem é geral… E os trabalhadores que se lixem! (MM / PG)

1º Maio UGT: Simbolismo da greve é mais importante que nunca

O secretário-geral da UGT, Carlos Silva, afirmou hoje que "mais do que nunca importa o simbolismo do gesto" da greve, referindo-se em especial ao setor da distribuição.

"A greve neste dia é para dizer aos supermercados que contrariamente à mensagem que se faz passar no país de fazerem preços excecionais, de estarem abertos mais horas porque os portugueses naquele dia podem ir às compras, então e os que lá trabalham todos os dias, muitos deles com contratos precários? É esta a mensagem", disse aos jornalistas Carlos Silva, durante a comemoração do 1.º de Maio, no Porto.

A greve dos trabalhadores dos super e hipermercados teve a adesão de "muitos milhares de trabalhadores" no país, revelou hoje o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP), afeto à CGTP, sem precisar a percentagem de adesão.

No caso da Jerónimo Martins, o nível de adesão à greve no Pingo Doce era de 0,5% do universo total de colaboradores ao final da manhã, segundo fonte oficial da cadeia de supermercados.

"Dos dados que é possível recolher, observa-se que muitos milhares de trabalhadores não se apresentaram ao trabalho, apesar das pressões, chantagens e também aliciantes oferecidos para furarem a greve", referiu o CESP, numa nota.

Segundo o CESP, "há muitas situações de grande adesão, de tal modo que há lojas que encerraram as portas e muitas outras funcionam em condições precárias, recorrendo a pessoas que habitualmente não exercem nas placas de vendas ou contratando temporariamente trabalhadores para substituir grevistas".

O sindicato lembrou que a greve nos super e hipermercados, armazéns e lojas especializadas foi decretada para "tornar público o descontentamento generalizado com as condições de trabalho e salariais" destes trabalhadores.

Lusa, em Notícias ao Minuto

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