Quem
colocou o cartaz diz que entrou "sem problemas" na Assembleia da
República. Ação é de protesto "contra a vaga de privatizações."
Na
varanda do Parlamento foi colocado esta segunda-feira um cartaz que anuncia que
o edifício está "vendido". Os autores da ação, que é divulgada na
página "eunaomevendo.pt",
preferem não se identificar, mas à TSF contaram que "esta iniciativa
ativista foi feita como oposição, e para chamar a atenção, à vaga de
privatizações, para além dos vários cortes nas reformas e da perda total de
soberania do povo."
Um
dos elementos do movimento "eunãomevendo.pt", que prefere manter o
anonimato, explicou que quem colocou o cartaz entrou "pela porta principal
da Assembeleia da República" e que foi "bastante simples", o que
não voltará a acontecer, admite: "nunca mais será fácil". Em momento
algum a segurança do Parlamento questionou a presença dos dois elementos do
movimento, garantiu esta fonte.
A
TSF contactou o gabinete da presidente da Assembleia da República, Assunção
Esteves, e aguarda uma resposta.
Ricardo
Oliveira Duarte com João Alexandre - TSF
O
QUE PODE LER NO SITE “EU NÃO ME VENDO.PT”
O
governo vendeu tudo o que podia, por tuta e meia. Prepara-se para entregar a
Carris e o Metro, depois de vender a TAP por 10 milhões de euros. Uma companhia
com mais de 60 aviões, alguns dos quais valem mais que 200 milhões de euros,
cada um.
Tão
grave quanto as negociatas, com escritórios amigos, para entregar todos os
sectores estratégicos da economia, o executivo de Passos Coelho entregou a
soberania nacional aos pés da chanceler alemã Merkel. O parlamento português
deixou de ter autoridade sobre o Orçamento do Estado. O BCE decide a política
monetária. Berlim decide o nosso Orçamento. A nossa soberania foi vendida, os
nossos serviços públicos destruídos, a nossa economia serve para salvar bancos.
As reformas são cortadas, os pensionistas roubados, mas as PPPs e swaps são
sagradas.
Foi
para protestar contra tudo isso que os activistas do eunãomevendo.pt colocaram
uma placa de vendido na varanda do parlamento em São Bento.
Gente
que não se vende tem de agir!
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