quinta-feira, 2 de julho de 2015

A CABRA CRISTINA E A FALTA DE MATURIDADE PARA COM A HUMANIDADE


Bocas do Inferno

Mário Motta, Lisboa

No título do PG “CHANTAGISTAS DA UE-EUROGRUPO MOSTRAM A SUA “RAÇA. UNIÃO EUROPEIA?”. Com objetividade a interrogação no título é desnecessária. Claro que a nomenclatura da UE que compõem as súcias de servidores dos mercados e grande capital global já há muito mostraram o lado da barricada em que se situam. Elegem-se e nomeiam-se uns aos outros em perfeita sintonia com os seus amos mercantilistas do grande capital. E assim, cada um por si, prosperam olhando para os seus umbigos e barrigas fartas em contas bancárias que para nós são desconhecidas, como manda a bíblia do capital, dos corruptos e dos corruptores.

Passemos ao que diz o título do PG acima referido:

“A União Europeia já não é União Europeia mas sim a representante e serviçal em defesa dos grandes grupos económicos, dos especuladores, dos agiotas, dos esclavagistas, que fazem do capitalismo selvagem a sua doutrina, contando com a fidelidade de um magote de economistas e outros “doutores”, não eleitos em sufrágio universal pelos europeus, que na  UE cumprem a função de destruir o projeto de uma Europa Unida, Democrática, Solidária, Equitativa e Justa.

Esta não é a União Europeia que se projetou e que deu alguns frutos positivos no avanço de democracia, dos direitos e das liberdades dos cidadãos europeus. Esta é uma união de servidores do grande capital que visam destruir o projeto europeu como já o estão a fazer há cerca de uma década ou mais, invadindo os poderes da UE com um exército de funcionários obedientes aos que eufemisticamente chamam “credores” mas mais não são que os senhores da Europa e da maior parte do Mundo. É contra aquele bando de malfeitores, que ocupa os poderes da UE, que a Grécia tem vindo a lutar com tenacidade através do governo recém-eleito de Tsipras. É contra o povo grego que o bando no Eurogrupo e demais cadeiras de poder europeu destilam as chantagens e suas hipocrisias com ares de democratas que não são.

A Europa caminha a passos largos para ser dominada totalmente por uma ditadura e guerras que nem nos piores pesadelos cabem na imaginação dos europeus. Contudo, evitar que este desbaratar das conquistas da UE, da democracia, da justiça e de todos os valores positivos conseguidos ao longo de décadas seja estancado ainda está nas mãos do europeus. Urge expulsar da Europa os governos neoliberais (na antecâmara do fascismo) ao serviço de uns quantos para exploração de milhões de europeus. Urge sanear de alto a baixo a nomenclatura pária e parasitária que se apoderou da UE. Essa é a função a cumprir pelos povos europeus. É possível e é urgente!

Se a recusa à luta por este objetivo perdurar podemos dizer adeus ao projeto União Europeia. Mais cedo que tarde voltaremos a ter uma Europa dividida e em guerra.

Salvé slaves!” (Redação PG)

A saudação aos escravos gregos, como aos de toda a Europa, falsamente agregada numa suposta União, tem toda a justificação. Os governos do norte da Europa estão a colonizar e a explorar os povos do sul da Europa, como se não lhes bastasse os escravos dos seus próprios países. Este é o rumo traçado pelo diretório da fuerer hitlerina Ângela Merkel em associação com os seus amigos norte-americanos e do resto do mundo - que representam um por cento dos que detêm a riqueza global. Sob seu controle dispõem de gentes como Cavaco Silva e o seu governo em Portugal. Outros há que servem obedientemente os propósitos traçados pelos da pátria do cifrão.

A MATURIDADE DA CABRA CRISTINA

O FMI, servidor absoluto do capitalismo selvagem que acossa os povos, tem por diretora uma sujeita francesa que está a contas com a justiça do seu país (não nos admiremos se ela escapar e beneficiar de impunidade). É, então, esta sujeita que - como cabra que salta de pedregulho em pedregulho nos montes de milhões da pátria do cifrão – vem dizer sobre o seu desejo em título de hoje na TSF: FMI deseja mais maturidade nas negociações com a Grécia.

É preciso ter uma grande lata para considerar que são os do governo grego, os gregos, que têm uma grande falta de maturidade. A cabra Cristina considera que a maturidade nas negociações entre a Grécia e o grupo de agiotas que ela representa é ser obediente e continuar a condenar o povo grego, os povos do sul da Europa, à exploração, ao desemprego, à fome, à morte. A maturidade para a cabra Cristina é a sujeição aos interesses, caprichos e objetivos dos grandes capitalistas que ela representa como megera capacitada em diversas especialidades para prazer de uns quantos para tormentos e sofrimentos de milhões por todo o mundo.

A cabra Cristina devia olhar-se ao espelho e reparar que é ela que tem falta de maturidade na humanidade que deve aos cidadãos do mundo. Neste caso especifico aos cidadãos do sul da Europa, aos cidadãos gregos, como aos de Espanha e de Portugal, entre outros.

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