sexta-feira, 5 de junho de 2015

ISABEL DOS SANTOS TEVE AJUDA DO ESTADO ANGOLANO NA COMPRA DA EFACEC




Operação foi feita em parceria com a ENDE, empresa estatal de energia

Está oficialmente confirmada a compra da Efacec Power Solutions por Isabel dos Santos. Após meses de negociações, a empresária entra em 65 por cento do capital da empresa portuguesa, especializada em electrónica e electromecânica, sendo acompanhada pelo Estado angolano.

Segundo avança a edição de hoje do Público, a compra é o resultado de uma parceria com a Empresa Nacional de Distribuição de Electricidade (ENDE), composta na sua totalidade por capitais públicos. O negócio está avaliado em USD 225 milhões e envolve os grupos José de Mello SGPS e a Têxtil Manuel Gonçalves, que de sócios maioritários passam a deter 17,5 por cento da Efacec, cada um.

A operação foi assegurada pela empresa Winterfell, criada para o efeito, que em comunicado disse querer “reforçar financeiramente a empresa portuguesa, aumentar a sua capacidade de investimento e actuação no mercado e relançar a sua estratégia de internacionalização”.

A compra, diz a Winterfell, também beneficiará a economia angolana “dado o know how da Efacec para áreas-chave do seu crescimento económico”. A empresa já operou com grupos angolanos e a sua aquisição insere-se numa lógica de desenvolvimento do sector eléctrico nacional, desde a produção à distribuição.

Já os grupos José de Mello e Têxtil Manuel Gonçalves, que permanecem detentores da Efacec Capital, dona dos 35 por cento da Efacec Power Solutions, vão ficar com os negócios de manutenção e de energias renováveis.

Rede Angola (ao)

Eurodeputada diz que situação dos direitos humanos em Angola não pode ser pior – com áudio




Ana Gomes aborda também o caso Kalupeteka, a crise dos emigrantes no Mediterrâneo e as relações Europa-África.

Alvaro Ludgero Andrade – Voz da América

A eurodeputada portuguesa Ana Gomes está a pressionar a União Europeia para se pronunciar sobre o caso Rafael Marques e os direitos humanos em Angola.

Segundo Gomes, o julgamento de Marques, “demonstra o poder que alguns indivíduos têm para violar a legalidade e moldar a actuação das instituições, inclusive as judiciais, aos seus interesses privados, e sucede em vários outros casos de violação de direitos humanos registados em Angola”.

O caso Kalupeteka também está na agenda da eurodeputada que procura dados sobre o que terá acontecido no monte Sumi, no Huambo a 16 de Abril.

Na rubrica Agenda Africana da VOA, Ana Gomes diz que a situação dos direitos humanos em Angola não pode ficar pior, analisa a crise dos emigrantes no Mediterrâneo e considera que a Europa falhou e defende o combate à corrupção e à lavagem de capitais em África como pressuposto de uma parceria estratégica entre a Europa e África.


Angola. Joaquim Correia: "Não basta gritar, é preciso ter soluções" – com áudio




Joaquim Correia, que se intitula de Marxista, disse que a crise que o país vive não é resultado de políticas marxistas falhadas do passado, mas sim do processo de descolonização.

Voz da América – Angola Fala Só

Uma nova organização política angolana, a Frente Popular Unida, será lançada no próximo mês, anunciou,  no programa “Angola Fala Só”, Joaquim Correia, coordenador-adjunto da União das Tendências MPLA.

No dia 6 de Junho, está prevista a tomada de posse dos membros da frente, que conta já com subscritores de três organizações.

Correia é também membro da Comissão Representativa dos ex-presos do 27 de Maio de 1977, data em que uma facção do MPLA liderada por Nito Alves foi acusada de tentativa de golpe de estado. Dias depois, Alves foi preso e morto. Estima-se que milhares de pessoas foram presas e mortas numa campanha contra o “fraccionismo”.

“Não houve nenhuma tentativa de golpe de estado”, por parte de Nito Alves, “O que houve foi um golpe de  estado ao contrário, houve um golpe  contra o poder popular,” disse Correia.

Ele recordou que os familiares das vítimas da campanha de repressão vivem na miséria,  sem meios de subsistência e sem qualquer pedido de desculpa ou ajuda do governo.

Joaquim Correia, que se intitula de Marxista, disse que a crise que o país vive não é resultado de políticas marxistas falhadas do passado, mas sim do processo de descolonização.

“O processo de descolonização foi falsificado e agora temos um processo de neocolonialismo”, disse, acrescentando que “Angola não está independente”.

“Em Angola não houve marxismo-leninismo, nunca houve marxistas reais no poder, houve revisionistas”, afirmou.

Joaquim Correia rejeitou a personalização dos problemas de Angola na figura do presidente Eduardo dos Santos fazendo notar que “ele é presidente, mas não governa sozinho”.

Rejeitou também acusações de ouvintes contra o MPLA em geral afirmando que os dirigentes no poder são “um grupo restrito e não o todo”.

Interrogado por um angolano em França sobre o facto dos angolanos no estrangeiro não poderem votar, Correia respondeu que “o regime tem que se defender” e um dos meios usados “é impedir que os angolanos exerçam os seus direitos”.

Joaquim Correia disse que os angolanos devem buscar em conjunto soluções para os seus problemas.

“Não basta gritar é preciso ter soluções”, disse.


Governo de São Tomé apela à calma face a morte de um jovem a tiro de militares




São Tomé, 05 Jun ( STP-Press ) – O governo pediu calma a população face ao falecimento de um jovem de 34 anos como consequência de  alegado disparo militar num incidente esta madrugada nos arredores da capital de São-Tomé.

O apelo a calma foi lançado pelo ministro são-tomense da Administração Interna, Arlindo Ramos que garantiu aos populares que “ o governo vai agir de acordo com o resultado do inquérito já mandado instaurar” na sequência de uma reunião com as chefias militares do País.

O apelo a calma surge poucas horas de depois da morte de Nino gentil de 34 anos por alegado disparo de forças da marinha numa tentativa de impedir o falecido numa operação de apanha ilegal de areia numa das praias da capital de São-Tomé.

Um grupo de populares transportou o corpo sem vida por algumas artérias da capital de São Tomé exigindo justiça, tendo sido depois desmantelado pelas forças policiais e militares através de tiros de intimidação.

De acordo com o depoimento de alguns manifestantes, o cidadão foi baleado mortalmente quando acompanhado de um colega, tentava fazer o transporte de areia roubada na sua viatura.

RN – STP Press

ESCOLAS PÚBLICAS GUINEENSES PARCIALMENTE PARALISADAS



Lai Balde – Rispito (gb)

As escolas públicas da Guiné-Bissau encontram-se parcialmente paralisadas na consequência da greve de três dias convocada pelo Sindicato Democrático dos Professores (SINDEPROP).

Em causa está reajusto de salários aos docentes, estatuto de careira docente e a diuturnidade a classe docente guineense.

Hoje terminou a primeira de três dias de vaga da greve e a segunda vaga igualmente de 03 dias está agendada para terça-feira, (09 de Junho) e culminará com uma marcha pacífica nas ruas de Bissau para exigir do governo o cumprimento as suas exigências.

O governo através do Conselho de Ministros reage com estranha a postura do sindicato e manifesta-se o seu profundo desagrado naquilo que considera de infeliz e inoportuna greve decretada pelo SINDEPROP, que segundo afirma tem como finalidade pôr em causa os grandes ganhos obtidos no presente ano letivo.

Ainda o comunicado dos membros do governo com a data de 03 de junho, a que Rispito.com teve acesso, lamenta os argumentos aduzidos pelo SINDEPROP, para justificar a greve, tenham a ver com os atrasados salariais de 2013 e outros longínquos anos, ou com supostas declarações proferidas pela Ministra da Educação Nacional infelizmente descontextualizadas pela comunicação social.

O plenário governamental exorta o sindicato no sentido de rever a sua posição e a pautar pela via de diálogo construtivo para que o ano letivo termine sem sobressaltos, conforme é do interesse nacional e, os pais e encarregados de educação a conduzirem os seus educandos a escola, à classe docente no sentido de trabalhar com o fito de fechar o presente ano letivo com sucesso.

Guiné-Bissau. DETENÇÃO DO IDELFRIDES AQUECE OS ÂNIMOS NO PARLAMENTO




Caso de detenção do Secretário de Estado das Comunidades aquece a politica da Guiné-Bissau, divide as opiniões e muitos com reações que não se fizeram esperar no repudio da forma como o governante foi detido pela Policia Judiciária. Alias Idelfrides Fernandes acabou por ser detido na quinta-feira quando vinha a sair da sede do Parlamento. 

O que na opinião do Deputado Imbunhe Incada do PRS, acha que o Idelfrides foi detido em condições desrespeitadores de tramitação processual condigna de um cidadão eleito como Deputado e que está a desempenhar funções do governo. Sem comunicação prévia ao seu chefe (1º Ministro) e ainda a ser caçado como quem cometeu homicídio.

Enquanto que Paulino Té também Deputado de PRS, insurge com uma chamada de imediato do Ministro de Administração Interna que de momento desempenha cargo do Primeiro Ministro no Parlamento para explicar o que fez contra esse atitude desumano de correria e cerco na rua para deter o Secretário de Estado, assim como chamar de responsabilidade, o Secretario de Estado de Ordem Publica e o Procurador Geral de Republica por terem agidos de forma violenta invadindo o Parlamento na procura de Idelfrides.

Essa detenção dominou a discussão hoje no encontro dos deputados na sede de ANP.

Rispito (gb)

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