Martinho Júnior, Luanda
PONTO:
Em
nada simpatizo com a indústria do futebol e com as alienações que se prendem a
ele, que fazem parte dos expedientes correntes de domínio de 1% sobre o resto
da humanidade!...
Por
isso o futebol deve medrar enquanto cultura e se possível, cultura de
resistência, pelo que em Portugal o futebol pode ser interpretado como factor
de vitalidade, em contraposição à sua manipulação!...
Nesse
sentido em Portugal há expressões de cultura que se vão tornando excelentes nos
seguintes âmbitos: turismo, sol, praias, restauração, azeite, cortiça, vinhos,
hospitalidade...
Esta
selecção operária (como as elites têm medo de utilizar este termo), é expoente
de cultura de resistência e uma nova "imagem de marca" que honra (e
desonra) o povo e a cultura portuguesa neste século XXI!...
PONTO
INTERMÉDIO:
Alguém
se terá preocupado em estudar o significado sócio-político do
"ranking" da FIFA, em plena época das batotas capitalistas
neoliberais?...
Quanto
dos primeiros lugares desse "ranking" se afirmam à custa do
afundamento de outros?...
A
título de exemplo: por que razão William de Carvalho foi absorvido pela
selecção portuguesa, quando com o contributo dele (e de outros como tal),
Angola teria provavelmente outro lugar nesse "ranking"?...
Até
quando isso vai continuar?...
Afinal
a quem pertence o "planeta futebol"?
CONTRAPONTO:
Agora,
para além da tradicional "fuga de cérebros", também há a fuga de
futebolistas aproveitando as oportunidades da assimilação, de que a Europa não
se pode livrar!...
Livram-se
dos migrantes que fogem aos banhos de sangue provocados pelas alianças das
elites europeias, mas escancaram as portas a todas as aptidões que estejam de
acordo com seus interesses e conveniências!...
Necessário
é lembrar quanto as alienações abrem as portas ao neocolonialismo!
Foto:
Crianças sírias e o único futebol que lhes é possível – futebol de matraquilhos
na cidade mártir de Alepo!
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