Nova
Iorque, 13 abr (Lusa) - O ministro do Planeamento e do Investimento Estratégico
de Timor-Leste, Xanana Gusmão, disse hoje que o país apoia a criação de um
banco de investimento dedicado aos países lusófonos.
"Estamos
a investir [no desenvolvimento económico dos países de expressão portuguesa],
no sentido de facilitar a abertura de um banco internacional, em Timor-Leste,
que permitiria ter agências em alguns países e facilitar créditos", disse
o governante timorense à Rádio ONU.
Xanana
Gusmão sublinhou que a cooperação económica entre os países da CPLP "não é
um problema fácil, é um problema complexo, dada a colocação de cada país em
regiões diferentes", mas que um banco poderia facilitar esse trabalho.
"Temos
o Brasil, com os seus problemas. Portugal, com os seus problemas. Temos o
problema dos cinco países africanos, com diferentes problemas, políticos,
financeiros, de instituições (...), mas creio que iniciámos [esse trabalho de
cooperação] no ano passado com o fórum económico da CPLP", explicou.
Xanana
Gusmão disse, no entanto, "que só economistas de grande renome podem falar
melhor" sobre o projeto, que ainda está na fase inicial.
Um
banco deste género poderia seguir o exemplo de instituições internacionais,
como o Banco do Sul, lançado por Hugo Chávez e que, além da Venezuela, agrega a
Argentina, Bolívia, Equador, Paraguai, Uruguai e o Brasil, ou o banco que reúne
as antigas colónias britânicas pertencentes à Commonwealth.
AYS
// JLG
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