Mário
Motta, Lisboa
Foi
tema jornalístico ainda há quatro dias passados. Trump, sempre Trump. Que há
especialistas a pretender saber sobre a saúde mental do atual presidente
norte-americano, Donald Trump. Na TSF pudemos escutar psicólogos e psiquiatras
que manifestaram dúvidas sobre o saudável perfil mental de Trump para exercer o
cargo para que foi eleito. Há os que estão convencidos que aquele presidente
refastelado na sala oval da Casa Branca tem mais de doido varrido que de
exemplar humano cuja saúde mental se coaduna com o cargo presidencial. É que “ele
deixa muitas dúvidas sobre a sua saúde mental e a estabilidade que deve possuir
enquanto individuo e presidente”, acrescentou um experimentado psicólogo.
Pela
parte de muitos cidadãos do mundo, o facto de Trump ter sido eleito presidente
dos EUA e só agora suspeitarem que o sujeito é um exemplar de doido varrido, não
é novidade. A sociedade norte-americana padece de muitos males na saúde mental,
isso mesmo está demonstrado ao terem eleito Trump. Mas também nas mortandades
praticadas nas escolas ou ao virar da esquina de qualquer rua das cidades do
país. Viver nos EUA é um perigo. Frequentar as escolas nos EUA também constitui
um perigo para os jovens e para os professores. E essas são somente as circunstâncias
que vêm aqui à tona. Aprofundar o tema é o mesmo que pretendermos afundar-nos
no lodo nauseabundo da sociedade norte-americana. Os EUA já são um gigantesco
manicómio que vitima todos os cidadãos ainda de cabeça sã. Acontece
internamente mas também com as exportações dos males que os EUA espalham e
contagiam por todo o mundo.
A
seguir a transcrição de título e prosa na TSF e outra da Lusa com divulgação no Notícias
ao Minuto. Uma no cravo, outra na ferradura. Resumindo: o doido Trump fez ou
faz “panelinha” com a Rússia. É o que dizem e é o que às vezes parece aos que
ainda possuem algum juízo perfeito. Até ver. Leiam e cuidem-se. Cuidado com os
doidivanas estilo Trump. Aquilo mata que se farta por todo o mundo. É só
carregar no botão e abrir portas ao nuclear. É o que falta.
MM | PG
Dúvidas
sobre a saúde mental de Donald Trump
Numa
carta enviada ao congresso, os psiquiatras dizem que há muito que Donald Trump
excedeu os parâmetros que, numa situação normal, o levariam a ser internado
para avaliação. Como ocupa o cargo de presidente isso não é possível.
Lee
Bandy, psiquiatra especialista em violência e professora na Universidade de
Yale, defende que Trump deve ser submetido a um exame psicológico. Ela
considera que há muitos sinais de que ele pode não ter a capacidade para
assumir as funções que o cargo exige.
Nos
Estados Unidos, todos os militares ou pessoal civil que trabalhe nas forças
armadas são obrigados a fazer testes psicológicos. O mesmo acontece com muitos
dos que têm empregos governamentais. Já para os candidatos às presidenciais
esses testes não são obrigatórios. Lee Bandy defende que, perante o que se está
a passar, essa lei deve ser alterada.
A
psiquiatra defende que Donald Trump é "conhecido por ser impulsivo,
imprudente, tem uma noção distorcida da realidade, tem reações de raiva, parece
atraído pela violência, incita à violência nos outros e fica muito zangado e
enfurecido. "Resumindo, esta médica em Yale defende que o presidente dos
Estados Unidos é um perigo para o país e para o mundo.
A
mesma opinião tem Leonard Glass, psiquiatra e professor em Harvard. Ele diz que
Donald Trump não consegue lidar com as frustrações de uma forma saudável:
"Ele é muito sensível em relação a qualquer coisa que entenda como um
insulto ou como um desprestígio. Ele tende a reagir de forma impulsiva, sem
refletir e de uma forma que apenas agrava as situações. Isto é muito
preocupante porque o senhor Trump tem muito poder, controla as nossas armas
nucleares, é o comandante supremo das forças armadas e parece que encara tudo
de forma pessoal. Ele vê todos os acontecimentos como um desafio à sua
confiança, poder e inteligência e por isso reage como uma criança e não como um
adulto maduro que resolve problemas com a ajuda de outros."
Esta
é a primeira vez que profissionais da área da saúde mental falam de uma figura
pública. Há um código ético que os impede, mas Leonard Glass diz que estão
apenas a cumprir uma obrigação.
"Muitos
de nós pensam que temos o dever avisar o povo de que aquilo que vêm e que podem
não perceber são afinal sinais de uma doença mental perigosa de alguém que
revela todos os traços de uma pessoa propensa à violência. Nós temos a
obrigação de avisar quando um dos nosso doentes se pode tornar perigoso. Ele
não é nosso paciente mas como médicos especialistas temos a obrigação de
compreender os padrões de comportamentos violentos e de chamar a atenção do
publico."
Margarida
Serra | TSF
Investigação
obtém milhares de emails do período de transição de Trump
A
investigação de Robert Mueller aos contactos russos com a campanha do
Presidente dos EUA obteve acesso a milhares de e-mails enviados e recebidos por
funcionários de Trump antes do início da sua administração, segundo pessoas
familiarizadas com a transição.
Procurador
Especial do Departamento da Justiça, Robert Mueller, está a investigar o
alegado conluio do governo da Rússia com a campanha de Trump para influenciar o
resultado das eleições presidenciais americanas de novembro de 2016.
Os
investigadores não requereram diretamente os registos do grupo de transição
ainda existente, Trump for America, e em vez disso obtiveram-nos de uma agência
federal que armazenou o material, segundo as mesmas fontes.
Um
advogado enviou no sábado cartas para dois comités do congresso a dizer a
agência federal (General Services Administration - GSA) forneceu de forma
imprópria os registos da transição aos investigadores de Mueller.
Kory
Langhofer, conselheiro geral para o grupo de transição, escreveu ao republicano
que preside ao comité do Senado sobre a segurança interna, contestando a
revelação "não autorizada" dos emails.
A
GSA tem nos últimos anos fornecido espaço no gabinete e ajuda para as
transições presidenciais e tipicamente aloja os registos eletrónicos da
transição no seu sistema informático. Mas o grupo Trump for America considera
os registos privados e não propriedade do governo.
As
fontes familiares com a organização da transição falaram à Associated Press sob
condição de anonimato por causa da sensibilidade dos registos, indicando que os
materiais incluíam comunicações de mais de uma dúzia de responsáveis séniores
do grupo de Trump.
Entre
os responsáveis que usaram contas de email deste grupo estava o antigo
conselheiro para a segurança nacional Michael Flynn, que se declarou culpado de
uma série de acusações de falsos testemunhos aos agentes do FBI em janeiro e
que agora está a cooperar com a investigação de Mueller.
Flynn
foi despedido por Trump em fevereiro por enganar responsáveis seniores da
administração norte-americana sobre os seus contactos com o embaixador da
Rússia nos Estados Unidos.
Não
é claro o quão reveladores para Mueller serão os conteúdos das contas de email
mantidas pela GSA.
Lusa | em Notícias ao Minuto | Foto:
Getty Images
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