A
CGTP comemora na segunda-feira o Dia do Trabalhador com iniciativas festivas e
de protesto em 40 localidades, em defesa da "Valorização do Trabalho e dos
Trabalhadores", enquanto a UGT escolheu Viana do Castelo para assinalar a
data.
Em
todas as capitais de distrito e muitas outras localidades do continente e das
ilhas vão realizar-se manifestações, concentrações, convívios e iniciativas
culturais, desportivas e lúdicas que evocam os 131 anos dos acontecimentos de
Chicago, que levaram à criação do dia do trabalhador.
Naquela
data foi realizada uma jornada de luta pela redução da jornada de trabalho para
as oito horas, que foi reprimida com violência pelas autoridades dos Estados
Unidos, que causaram a morte a dezenas de trabalhadores e condenaram à forca
quatro dirigentes sindicais.
Para
a CGTP, esta é também uma data que homenageia os portugueses que, durante a
ditadura fascista, lutaram pela liberdade e por melhores condições de vida e de
trabalho, por emprego com direitos, salários e horários dignos.
Neste
1.º de Maio, a Intersindical salienta que a luta dos trabalhadores contribuiu
para derrotar e afastar o governo do PSD/CDS e para conseguir o aumento do
salário mínimo nacional, a recuperação dos quatro feriados, a reposição dos
salários e das 35 horas na Administração Pública. Por isso, defende que "é
preciso intensificar a luta em cada local de trabalho, empresa e sector,
desenvolver a acção reivindicativa, na defesa dos interesses da classe dos
trabalhadores".