Se uma polícia política quisesse
ter o levantamento de quem conhece quem; quem é amigo de quem; quem gosta de
quem, não poderia inventar um instrumento melhor do que o Facebook.
Este instrumento de devassa da
vida pública dos cidadãos veio potenciar a tarefa da espionagem da NSA e
agências quejandas.
Mas quem mesmo assim não se
importar em ser espionado e insistir em permanecer no Facebook ainda está
sujeito à censura dos seus gestores anónimos. E isso não é de agora, como
já em 2012 verificou Atilio Boron.
Entretanto, com a histeria que
grassa no Estado Profundo dos EUA, o imperialismo intensifica a censura contra
qualquer voz alternativa. É assim que o Facebook, obedientemente, acaba de
encerrar tanto a página da Telesur como aquela em inglês da Venezuela Analysis.
Nem mesmo páginas conservadoras, como o InfoWars, escapam aos censores do
Facebook.
O medo a ouvir verdades paira
sobre os EUA. Por isso a censura ali passou a ser uma política de Estado – e o
capital monopolista que domina os media colabora nisso.
Ver também: Campanha Os meus dados são meus
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